Hoje, 13 de maio, a Igreja está em festa, pois é dia de Nossa Senhora de Fátima. Nesse mesmo dia, no ano de 1917, a Virgem Maria fez sua primeira aparição aos pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta, na Cova da Iria em Fátima (Portugal) e se identificou como sendo “a Senhora do Rosário”, o que deu origem ao título “Nossa Senhora do Rosário de Fátima”.
Com base nos testemunhos dos pastorinhos, Nossa Senhora apareceu-lhes seis meses seguidos, sempre no dia 13 (exceto no mês de agosto, em que ocorreu no dia 19), até 13 de outubro de 1917, num período marcado pelos grandes conflitos da Primeira Guerra Mundial e da Revolução Russa.
Em meio à essas tensões, como boa mãe, Maria vem em socorro de seus filhos, abrindo-lhes os olhos, e também a nós, através da mensagem reportada pelas crianças, sobre a gravidade dos tempos, sobre a necessidade da oração constante, da penitência e dos sacrifícios em reparação pelos pecados.
Por reproduzirem as mensagens recebidas pela Virgem de Fátima, as crianças sofreram muitos ultrajes e perseguições, inclusive por parte das autoridades anticlericais que no mês de agosto, chegaram a prendê-las. Diante de tanta rejeição, os pastorinhos pediram à Virgem Maria algo que fizesse as pessoas crerem no que diziam, o que foi atendido em sua última aparição em 13 de outubro.
Enquanto os pastorinhos viram Nossa Senhora “abrir as mãos e fê-las refletir no sol”, os presentes, mais de 50 mil pessoas relataram ver o sol girar como uma roda de fogo e espargir luzes coloridas sobre eles. Dr. José Maria de Almeida Garrett, professor de ciências da Faculdade de Coimbra afirmou: “Tenho que declarar que nunca, antes ou depois de 13 de outubro, observei semelhante fenômeno solar ou atmosférico”.
Neste dia, peçamos a Nossa Senhora que nos ensine a diante das aflições, especialmente neste tempo de pandemia, a viver o que ela pediu em Fátima, a ter uma oração constante, a fazer penitência e oferecer todos os sofrimentos em sacrifício pela conversão dos pecadores.