Hoje, 21 de novembro, celebramos a Solenidade de Cristo Rei, que marca o fim do Ano Litúrgico e o início de um novo. Instituída em 1925 pelo Papa Pio XI, esta Festa foi uma providente resposta perante ao crescimento do laicismo, movimento que propõe a exclusão de qualquer influência religiosa na vida pública, social e cultural, gerando um esquecimento consciente e voluntário de Deus.

Para tanto, nesta ocasião, “a Igreja nos convida a celebrar Jesus Cristo como Rei do universo, chama-nos a dirigir o olhar em direção ao futuro, ou melhor em profundidade, para a meta última da história, que será o reino definitivo e eterno de Cristo”, como bem pontuou o Papa Emérito Bento XVI.

Todavia, para bem celebrarmos esta Solenidade, se faz necessário contemplarmos, desculpe o trocadilho, o real significado de Cristo Rei, pois sua realeza, não pode ser contemplada somente a partir da riqueza e do poder, porque não foi assim que Ele se apresentou ao mundo, mas por Seu amor, tanto que todos os ciclos litúrgicos (A, B e C), sempre utilizam textos do contexto da Paixão de Jesus nesta celebração.

Portanto, ao vislumbrarmos a realeza de Cristo a partir da Sua entrega por amor a nós, percebemos que sua soberania é inigualável e insuperável, e reconhecemos o quanto necessitamos que o reinado de Cristo seja instaurado sobre todos os povos e nações.

Neste dia, somos chamados a dar espaço para Cristo reinar em todas as esferas da sociedade, mas é fato que isso só acontecerá se antes Ele já reinar sobre as inteligências e vontades humanas e triunfar sobre nossas fraquezas e tendências ao pecado.

Cedamos o trono dos nossos corações Àquele que é o alfa e o ômega, o princípio e o fim de tudo, rezemos: “Deus eterno e todo-poderoso que dispusestes restaurar todas as coisas no vosso amado Filho, Rei do universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade, vos glorifiquem eternamente. Amém!”.

Viva Cristo Rei!