Fazendo parte da programação da Semana Santa 2022, foi realizada na segunda-feira 11/4, nos dois setores pastorais, confissão comunitária para mulheres e logo após a procissão do depósito da imagem de Nossa Senhora das Dores.
No Setor Bom Jardim a confissão comunitária foi realizada na Igreja Matriz de São Geraldo Magela e o deposito na Comunidade Maria de Nazaré. Presidida pelo vigário paroquial Pe. Geraldo Morini com assistência do diácono Márcio Rogerio Vieira Honorato.
Por sua vez no setor Esperança a confissão comunitária foi realizada na Comunidade Nossa Senhora das Graças e foi presidida pelo pároco Pe. Aloisio Vieira e assistência do diácono Henrique Armstrong Carvalho Rodrigues. O deposito foi na comunidade São Joao Batista.
A procissão é uma continuidade da caminhada de um povo que sofre por uma educação de qualidade que vão além dos problemas na educação e vai de encontro as suas necessidades. Durante a caminhada os fiéis rezavam e entoavam cânticos de agradecimentos e também de súplicas a Nossa Senhora das Dores. Aqui nós fazemos uma pequena procissão com Nossa Senhora das Dores, saindo de uma comunidade e indo ao encontro de outra.
Mostrando que, assim como ela foi visitar sua prima Isabel, nós também devemos sair das nossas casas, sair da nossa tranquilidade, de nosso conforto e visitar as pessoas. Ir ao encontro das pessoas e levar a elas a solidariedade e a fraternidade, como Maria fez. “Nossa Senhora das Dores é aquela que também leva com suas dores, as dores de seu filho Jesus e as nossas dores, que somos seus filhos também. E que no Natal Maria torna-se mãe de Jesus, aos pês da Cruz ela torna-se nossa mãe e em Pentecostes ela torna-se mãe da Igreja”.
A cruz de Jesus, uma das dores de Maria e que possivelmente é a mais forte. É o instrumento da nossa salvação. E junto à cruz faz-se explicita a missão de Nossa Senhora de se tornar a mãe de todos os discípulos de Jesus Cristo. A Cruz e Maria estão unidos por um laço de amor que une uma mãe a seu filho. Durante sua vida, Maria teve outras cruzes, outras dores que a prepararam para o momento da morte de seu filho, e outras ainda vieram depois desta.
A imagem da Virgem Dolorosa é representada através de seu semblante de sofrimento. Em seu coração, uma espada de dor transpassa seu peito, recordando a profecia de Simeão, quando da apresentação do Menino Jesus no Templo e todas as dores que ela sofreu. Aos pés da cruz, Maria sofreu sua maior dor ao receber seu filho morto nos braços.
Como vemos as dores de Maria Santíssima são dores que nenhuma mãe precisava passar, mas é uma realidade no nosso tempo quando muitos jovens perdem a vida muitas das vezes por pequenos delitos, mas ligado às drogas.
Roga por nós, ó Mãe, porque não és apenas a Mãe das dores, mas também a Senhora de todas as graças.
Pastoral da Comunicação – Pascom
Fonte e fotografias: Marcia Maria