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04/09 Notícias da Paróquia Formação da Pastoral Carcerária Micro Centro II é realizada em Governador Valadares
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“As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias das pessoas de hoje, sobretudo das pobres e de todas aquelas que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias das discípulas e discípulos de Cristo.” (Gaudium et Spes)

Aconteceu em Governador Valadares nos dias 1 e 2 de setembro de 2018, no Centro Pastoral Sagrada Família, o vigésimo Encontro de Formação da Pastoral Carcerária Micro Centro II reunindo agentes das dioceses de Guanhães, Governador Valadares, Caratinga, Itabira/Coronel Fabriciano e Arquidiocese de Mariana. O encontro foi assessorado pela teóloga Virlene Mendes da Diocese de Governador Valadares.

Com o lema “Estive preso e vieste me visitar” (Mt 25, 36), a Pastoral Carcerária (PCr), pastoral social ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), age junto às pessoas presas e suas famílias.

Os participantes dessa formação conheceram a Agenda Nacional pelo Desencarceramento, um programa de políticas públicas e reformas legislativas que tem o objetivo de combater o encarceramento em massa. Segundo a assessora, o Brasil não tem nenhum modelo prisional, mesmo nos estados mais profissionais nos termos de administração prisional, há problemas estruturais. “O encarceramento em massa é uma realidade, de 1990 a 2017, a gente tem um aumento de mais de 600% da população prisional. A gente não pode fechar os olhos para isso, de fato o Estado Brasil”.

Essa formação permite compartilhar conhecimento entre as dioceses. Na formação, o gente aprende, além do conhecimento, a ter um carinho maior pegar experiência de outras dioceses, de outros grupos, de outras cidades que fazem o mesmo trabalho, mas com pessoas diferentes, de maneiras diferentes, porque cada presídio é de uma maneira.

A Pastoral Carcerária busca ser a presença de Cristo e de sua Igreja no mundo dos cárceres, caracterizado pela superlotação, condições insalubres e tortura sofrida pelas pessoas privadas de liberdade. Portanto, em seu trabalho de atendimento religioso às pessoas presas os/as agentes pastorais promovem um serviço de escuta e acolhimento, anunciam a Boa Nova, contribuem para o processo de iniciação à vida cristã e para a vivência dos sacramentos, e atuam no enfrentamento às violações de direitos humanos e da dignidade humana que ocorrem dentro do cárcere, pois “todo processo evangelizador envolve a promoção humana” (Doc. Aparecida, p.399). Assim, a evangelização concretiza-se de forma integral, seguindo as orientações da Igreja: “As profundas diferenças sociais, a extrema pobreza e a violação dos direitos humanos (…) são desafios lançados à evangelização” (Puebla, 90).

É urgente e necessário que se paute e defenda um urgente e necessário programa de redução da população carcerária. Visando isso, a Pastoral, em parceria com diversas outras organizações, movimentos e pastorais sociais, lançou em 2013 a Agenda Nacional Pelo Desencarceramento.

Fonte: CNBB

Fotos e Informações: Maria De Lourdes Messias – Comunicadora Pascom

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