Em júbilo celebramos hoje a festa dos Arcanjos, São Miguel, São Gabriel e São Rafael. Com base nas Sagradas Escrituras, sabemos que os anjos são mensageiros, intercessores, protetores (Confira: Lc 1, 26-38; Tob 5,4; Ap 12,7-8), que na prática são amigos que abraçam conosco nossos combates do dia-a-dia, podendo nos ajudar, segundo o Catecismo da Igreja Católica (§330), por serem criaturas pessoais, dotadas de inteligência e vontade; imortais, puramente espirituais, que superam em perfeição as criaturas visíveis.
Para bem desempenharem sua missão junto à humanidade, os anjos foram distintos em uma hierarquia, que identificamos nos seguintes registros bíblicos: os Serafins (cf. Is 6), Querubins (cf. Gn 3,24; Ex 25,22; Ez 10,1-20), Tronos, Dominações, Potestades e Principados (cf. Cl 1,16), Virtudes (cf. Ef 1,21), Arcanjos (cf. 1 Ts 4,15-16; Judas 9) e os anjos que cuidam dos indivíduos (cf. Tb 5; Sl 90,11; Dn 3,49s; Mt 18,10).
Acerca dos Arcanjos, os quais celebramos hoje, Santo Tomás de Aquino define que “denominam-se Arcanjos os que são como príncipes dos anjos”, e sobre sua função acrescentou o Papa São Gregório Magno, “são os que levam as maiores notícias”. Representam aqueles que atendem ao trono de Deus e são os “mensageiros dos decretos divinos” aqui na terra. A respeito dos seus nomes são reconhecidos pela Igreja apenas os que são mencionados nas Sagradas Escrituras: Miguel, Rafael e Gabriel.
Diante de tamanha importância, fazer memória aos santos arcanjos é um ato de gratidão a Deus e reconhecimento a seus cuidados, uma vez que Ele se faz presente através deles que acompanham nossos passos, trazem até nós a cura, nos protegem e nos defendem na luta contra o inimigo. São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!