A prática do Dízimo foi sempre presente na religião. Historicamente, o dízimo sempre foi visto como uma forma de gratidão a Deus em que se devolvia parte da benção recebida quanto aos bens materiais, tanto que vemos na Sagrada Escritura diversas passagens que falam desse costume, como por exemplo que o patriarca Abraão devolvia o dízimo, e até mesmo Nosso Senhor: “Quando Jesus e seus discípulos chegaram a Cafarnaum, os coletores do imposto de duas dracmas vieram a Pedro e perguntaram: O mestre de vocês não paga o imposto do templo? Sim, paga, respondeu ele” (Mt 17, 24-27).
Apesar de ser um preceito bíblico a ser vivido, o dízimo precisa continuar a ser visto como uma forma de gratidão, e de se imitar Nosso Senhor Jesus Cristo na partilha de bens, mas também de responsabilidade, pois é com essa contribuição que as despesas da Igreja são quitadas, e suas necessidades materiais são supridas.
Que o Senhor que toca nossas consciências com a verdade, que Ele nos conceda a graça de participar na medida das nossas possibilidades da prática do dízimo, e que a nossa oferta seja sempre uma resposta providente às necessidades da Igreja.