Hoje, 16 de outubro, celebramos a memória de São Geraldo Magela. Nascido no ano de 1726, na pequena cidade de Muro, ao sul da Itália, Geraldo já na sua infância aprendeu de sua mãe como amar a Deus. Amava-O na oração e nos sacramentos, nos sacrifícios e penitências, e amava-O no próximo, mesmo que este não lhe fosse simpático.
Em sua biografia, lemos que com a morte de seu pai, para ajudar em casa, aos 14 anos começou a trabalhar em uma alfaiataria, lugar onde ele foi muito provado, visto que um de seus chefes o agredia verbalmente e fisicamente.
Certo dia, ao chegar na oficina, Geraldo foi recebido com injúrias por este homem, e ele não somente não revidou como lhe deu um sorriso gentil. Irritado, o monstro lhe perguntou a razão de seu sorriso, então Geraldo respondeu: “Eu rio — respondeu Geraldo — porque é a mão de Deus que me bate”. Geraldo tinha consciência que Deus não era o autor do mal, mas que aquelas experiências aconteciam por permissão divina para o ensinar algo, e ele confiante na sabedoria divina, aceitava tudo com docilidade.
No ano de 1745, já experiente Geraldo montou sua própria alfaiataria, mas dois anos depois, abandonou o negócio para se tornar religioso. Ingressou na Congregação Redentorista, onde desempenhou de modo eficiente muitas funções. Em tudo, seu lema era “fazer em tudo a vontade de Deus”.
Místico desde criança, profundamente eucarístico, devoto da Virgem Maria e penitente, logo Geraldo tornou-se taumaturgo. Inúmeros e variados milagres aconteciam por sua intercessão, desde curas, conversões a ressurreições.
Favorecido de fenômenos espirituais de muitos tipos, de sua biografia, sabe-se que São Geraldo lia as consciências e aconselhou acertadamente muitas almas, ao rezar entrava em êxtase e levitava, multiplicou alimentos e andou sobre as águas. Entretanto, nada disso era motivo de vaidade para ele.
Neste dia, peçamos sua intercessão para nós e para toda a Igreja: São Geraldo, rogai por nós!