Dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Cristo, o mês de julho, nos convida a meditar no sacrifício de Jesus no qual Ele derramou Seu sangue para a salvação da humanidade, visto que Seu sangue representa a Sua vida humana e divina, oferecida para o perdão dos pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares.

Tal benefício é de valor infinito, pois “nenhum homem, ainda que o mais santo, tinha condições de tomar sobre si os pecados de todos os homens e de oferecer-se em sacrifício por todos”, conforme nos esclarece o Catecismo da Igreja Católica (§616).

Desse modo, o Sangue do Senhor nos libertou do pecado, da morte eterna: como nos lembra São Paulo: “pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,9). Tudo isso, porque fomos reconciliados com Deus, “por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus” (Cl 1,20).

Contudo, a meditação da presença do Preciosíssimo Sangue de Cristo não deve se ater somente na contemplação da Paixão, mas deve se estender à Instituição da Eucaristia, pois na Sua bondade, Nosso Senhor, não somente aspergiu o Seu Sangue sobre nós, mas nos dá dele para beber: “o meu sangue é verdadeira bebida” (Jo 6, 55).

Diante de tamanha importância, se faz necessário recordar aos fiéis da necessidade de nutrirmos a devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus, pois como nos alerta São João XXIII: “não só é conveniente, mas é também sumamente justo, que a Ele sejam tributadas homenagens de adoração e de amorosa gratidão por parte de todos os que foram regenerados nas suas ondas salutares”.

Nessa motivação, aproveitemos o mês de julho para nos aprofundar nesta devoção e que em cada Eucaristia que participarmos, possamos rezar: “Admitidos à vossa mesa sagrada, ó Senhor, com alegria extraímos água das fontes do Salvador: que o vosso sangue, pedimos a vós, torne dentro de nós uma fonte de água que salta para a vida eterna. Amém”.