ORAÇÃO DO MINISTRO
Senhor Jesus, Tu me destes a graça de ser Ministro e servo de Teu Corpo abençoado.
Quantas vezes levo o calor de Tua visita aos doentes da minha comunidade e distribuo Teu Corpo aos homens e mulheres famintos na hora da Celebração da Missa.
Tenho muita alegria em ser Teu servidor e poder encontrar pessoas simples, pobres, doentes e idosas esperando a visita reconfortadora de Teu amor.
Que eu seja digno (a) servidor (a), que eu possa ter sempre na minha vida esta atitude de serviço e de dom que transpareceram tão belamente em Tua trajetória humana.
Hoje ainda, na glória, no mistério do sinal do pão, Tu Te entregas aos homens e Te serves de minhas mãos e de minha vida para fazer-Te oferenda.
1 – MINISTRO EXTRAORDINÁRIO DA PALAVRA
O Ministro Extraordinário da Palavra exerce um ministério. É um servidor e deverá conscientizar-se de que a sua preocupação deve estar voltada para uma relação íntima entre o ministério, Jesus e a comunidade, ou seja, a pessoa deve carregar consigo que o ministério é estar a serviço de Jesus antes da comunidade, isto é, uma intimidade de pura espiritualidade, tornando essa comunidade mais cristã, mais missionária e ativa à caminho da salvação.
O Ministério requer a consciência do compromisso assumido mediante Cristo e a comunidade. Para isso o Ministro Extraordinário da Palavra deve buscar conhecer melhor sua fé e o espírito de vivência comunitária e que seja um promovedor e transformador da fraternidade. Portanto todos os ministérios devem ser exercidos em um espírito de serviço fraterno e dedicação à Igreja, em nome do Senhor.
Todo Ministério só é completamente fortalecido quando nutrido pelo amor a Deus, ao irmão e ao serviço se fazendo comum união verdadeira e perpetuando pela consciência da missão que se torna testemunho no mundo promovendo a transformação que possa levar todos a salvação, lembrada sempre que Jesus é o centro da vida e de todo Ministério.
Ø O Ministro da Palavra tem a autorização para:
o Distribuir a Sagrada Comunhão nas Missas e
Celebrações, na falta do Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão.
o Levar a Sagrada Comunhão aos Enfermos e Idosos, na falta de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, de acordo, com as necessidades das Comunidades.
O que fala a CNBB sobre o Ministério da Palavra:
“A celebração da Palavra de Deus, como expressão da Igreja reunida, supõe a presença de uma equipe de celebração que a prepare, anime e integre os diversos serviços: de acolhimento fraterno, da presidência, da animação, do canto, da proclamação das leituras e outros. Para o seu bom desempenho, requer-se para a equipe a formação litúrgica. Convém que dela participem crianças, jovens, homens e mulheres” (CNBB, Celebração da Palavra de Deus, 42).
Para que uma celebração aconteça é necessária a presença da equipe celebrativa que prepare a celebração distribuindo as funções, de acordo com o que cada um pode fazer. Quanto mais a comunidade participar, melhor. Afinal, é ela como um todo que celebra, e não apenas a equipe que coordena a celebração.
Presidente
Quem celebra não fala por si só, fala em nome de uma Igreja, no nosso caso, da Igreja Particular da Diocese de Itabira-Fabriciano, da Paróquia São Geraldo e da Comunidade, que o indicou para essa missão.
OBJETIVOS
LINHAS DOUTRINAIS
Sentido do beijo no altar?
Na Celebração Eucarística, quando a Procissão de Entrada chega ao seu destino, o altar, os ministros o saúdam com uma reverência e um beijo. Alguns já perguntaram: beijar uma pedra ou uma mesa. Que sentido tem? Muito bem. Se partirmos para a experiência cotidiana, sabemos que demonstrações de afeto para com objetos não são algo tão estranho assim.
O beijo, na tradição bíblica da qual a maioria dos gestos litúrgicos recebe seu significado, não é primeiramente demonstração de afeto. O beijo tem o caráter de selo, vínculo, bem como pode ser um gesto pelo qual se transmite ou se troca algo.
O Salmo 2,12 por exemplo, fala que os reis devem beijar os pés do Senhor Deus, para que não morram. Na parábola de Lucas sobre o “filho pródigo”, o pai pelo beijo reconhece e transmite àquele que se sente servo o amor paterno que o reabilita como filho. (cf. Lc 15,20)
A tradição litúrgica, com o passar do tempo, vai modificando-se. Algumas coisas se perdem, outras são acrescidas, outras ainda reencontradas e reintegradas aos usos e costumes por seu valor para a fé. A saudação do Altar em nossa tradição romana ficou ligada aos que assumem o sacerdócio ministerial (padres e bispos).
A Instrução Geral do Missal Romano nos diz que o sacerdote e o diácono beijam o altar “no início da celebração” (IGMR, 49; 123; 173…) e “no final da celebração” (IGMR, 90; 169; 186). Notem bem que só beijam o altar quem recebeu o Sacramento da Ordem: diácono, padre, bispo. Os leigos não beijam o altar. Quando é feita uma Celebração da Palavra com Ministros Leigos, estes NÃO beijam o altar. Fazem uma reverência, ou seja a Vênia.
Atitudes do Ministro
Na ausência do diácono ou do presbítero, fazer a reflexão sobre a Palavra de Deus, exercendo e fortalecendo a dimensão profética do Batismo.
10 PASSOS PARA HOMILIA
Levar em conta o provérbio latino: “O poeta nasce feito; o orador se faz”. A sequência dos passos não significa a maior importância de uns e a menor de outros. Cada passo tem valor no conjunto.
1. O que é a homilia
A homilia é uma conversa familiar em torno de acontecimentos que mexem com a vida das pessoas. O acontecimento tratado na homilia é o Mistério Pascal de Cristo que atua na vida das pessoas para transformá-las.
A conversa familiar gira em torno da Aliança. O Evangelho do dia apresenta algum aspecto dos termos da Aliança para consideração especial do povo de Deus naquele domingo. Em torno desta proposta o povo precisa discernir para saber o que lhe está sendo proposto, para poder assumir seu compromisso com a Aliança de maneira consciente. E, então, estar em condições de ratificar os termos da Aliança.
O Concílio Vaticano II em “Presbyterorum Ordinis” afirma sobre o ministério dos presbíteros: a Palavra é o primeiro passo para a salvação; o povo de Deus tem direito a ela; o sacerdote tem como sua primeira tarefa a pregação da Palavra (cf. PO 4).
Para conformar-se ao espírito do concílio, o homiliasta deve estar atualizado com o texto da Palavra e com a vida do povo. Porque a homilia não é apenas uma recordação da Palavra. Lembro uma expressão: o pregador precisa estar com o coração na Palavra, uma das mãos com o jornal, ouvidos no rádio, olhos na TV e outra mão na massa, isto é, mergulhada na vida concreta do povo. Assim, a homilia se torna também conversação e convivência.
É necessária a atualização da Palavra para hoje, porque é a Comunidade de Fé de hoje que será provocada ao discernimento sobre os termos da Aliança na situação de hoje! São duas as fontes da homilia: a Palavra de Deus e a vida real do povo. O homiliasta é colocado por Deus entre o Divino da Palavra e o humano da vida real da Assembleia Litúrgica. Assim, ele tem a incumbência de esclarecer o projeto de Deus e torná-lo mais conhecido da Comunidade de Fé para possibilitar que seja vivido em testemunho.
Para viver a sua fé na sociedade humana, o povo de Deus precisa saber “dar as razões de sua fé” como recomenda São Pedro (1Pd 3,15).
2.A homilia seja antes de tudo rezada
Rezar a homilia me parece ser a atitude do homiliasta que coloca os olhos e o coração sobre o texto da Palavra que há de refletir e sobre as condições de vida do povo a quem será dirigida. Para não manipular a Palavra e não se alienar do cotidiano do povo.
A Palavra de que se faz uso na Liturgia, foi escrita e vivida num contexto muito antigo que não é o nosso.
Isso dificulta ao homem urbano de hoje inserir-se naquele contexto. Daí a necessidade de o homilista estar muito bem preparado para ser capaz de contextualizar a mensagem de um tempo passado – sem traí-la – aplicando o seu significado para hoje.
3.A estrutura da homilia
A estrutura básica da homilia firma-se no tripé: começo, meio e fim.
O começo não é só iniciar. É a apresentação do assunto que o homiliasta vai abordar, ligado ao contexto do momento. É essencial a presença clara aqui de seu objetivo e do foco.
O objetivo é aonde se quer chegar, o que se quer atingir. O foco é delimitar bem que aspecto do assunto você vai abordar.
O meio não é só a metade do tempo ou do tamanho da homilia. É o espaço destinado a desenvolver os argumentos favoráveis ao assunto abordado. Aqui entram os argumentos que ajudam no discernimento da Assembleia Litúrgica.
A sequência dos argumentos poderá iniciar pelos menos importantes para chegar aos mais importantes. Porém o mais indicado é iniciar com os mais fortes até os mais fracos. Não é necessário expor todos os argumentos mais fracos.
Se julgar conveniente, o homiliasta poderá também expor os argumentos contrários e refutá-los um a um. Essa prática vai sendo definida na medida em que o homiliasta progredir no exercício de seu serviço de pregador da Palavra.
O fim não é quando termina. É a conclusão da homilia. Conclusão quer dizer que foi “focalizado” e alcançado o objetivo. Então, propõe-se a decisão que a Assembleia Litúrgica vai tomar para renovar sua adesão de fé ao que a Palavra de Deus propôs.
Naturalmente, o fim ou a conclusão precisam estar em relação íntima com o começo e o meio da homilia.
4.A fonte, o destinatário e o intermediário, da homilia
A fonte é sempre a proposta da Palavra de Deus proclamada ao povo de Deus reunido em Assembleia Litúrgica. A Palavra contém os termos propostos por Deus para a renovação da Aliança com o povo de Deus.
De maneira que o povo é o destinatário, porque só o povo é idôneo para discernir se vai ou não comprometer-se com a renovação da Aliança com Deus.
O povo/comunidade é o destinatário privilegiado da Palavra, porque o povo de Deus é o parceiro insubstituível da Aliança entre Deus e o mesmo povo. Daí que a Assembleia Litúrgica / Povo de Deus deve ser levada muito a sério!
O intermediário é o homiliasta que está colocado entre a Palavra e o povo de Deus. É ele quem tenta ligar a Palavra com a realidade cotidiana da vida do povo. É ele quem vai conduzir o discernimento do povo de Deus, para chegar a uma decisão.
Repito a tradicional expressão do tripé. Concluímos daí que a missão do homiliasta é da maior importância e cheia de responsabilidade.
5.A Comunidade de Fé e a Assembleia Litúrgica
A Comunidade de Fé é o ambiente privilegiado da proclamação, da escuta e da prática da Palavra. A Comunidade nasce e se constrói pela Palavra viva e eficaz (cf. Hb 4,12); por ela a Igreja nasce e constrói-se (cf. Jo 15,16; At 2,41ss); e nela encontra a plenitude da vida (cf. Mc 16,15).
A Comunidade de Fé é o povo de Deus que sabe “dar as razões“ de sua fé (cf. 1Pd 3,15). A Comunidade de Fé não se forma com a soma do “eu acho” de cada um.
A Comunidade de Fé convive e testemunha a “mesma” fé haurida na mesma fonte e professada por todos (cf. Ef 4,5). Cada pessoa alimenta sua fé na Comunidade de Fé. A fé é comunitária, porque a Igreja recebeu dos apóstolos “o depósito da fé” (2Tm 1,12); ela garante a integridade da fé; e por isso ela é a mestra da fé.
São Paulo exorta-nos a não nos construirmos pelas propostas deste mundo, mas com o conteúdo da fé (cf. Rm 12,2). Cada pessoa faz sua própria experiência de fé no encontro pessoal com Jesus Cristo na Comunidade de Fé. A partir desse encontro, a pessoa assume seu compromisso de fé com o projeto do Pai.
A Assembleia Litúrgica é a comunidade de fé reunida para celebrar a Liturgia do Mistério Pascal de Cristo. Sem a Assembleia Litúrgica, não é possível a celebração litúrgica. Porque só a Comunidade de Fé comunga o Mistério Pascal de Cristo e ratifica a Aliança no mandamento do Amor.
A Aliança com Deus sempre teve o povo como parceiro insubstituível. O livro do Êxodo é o livro da primeira parceria (Ex 24,1-8 a 25,1-9). É o “Livro das Alianças”. É o “esboço da nossa redenção”.
Também na Nova Aliança a comunidade é elemento essencial para se estabelecer a segunda Aliança com Deus, no Novo Testamento (cf. Lv 1,5; Mt 26,28; Hb 9,12-26; SC 42). Deus não nos salvou como pessoas isoladas, mas como um Povo, o Povo de Deus (LG 9).
A Missa é a atualização da “nova e eterna Aliança”. A participação da Comunidade deve ser em atitude de Fé que é necessária para a ratificação da Aliança na Palavra de Deus e no sangue de Cristo (cf. SC 9-11). Daí que a celebração litúrgica não se faz para a Assembleia Litúrgica; mas a Assembleia Litúrgica realiza a celebração litúrgica. A Liturgia é a ação do povo, exclusiva do povo de Deus. O povo participa com pleno direito, porque ele é o sujeito da celebração litúrgica (SC 27).
6.A espiritualidade da homilia e do homiliasta
A fonte da espiritualidade da homilia e do homiliasta consiste na própria Palavra da Aliança. Deixando-se guiar pelo Espírito, o homiliasta vai-se configurando ao Ressuscitado (cf. 1Cor 12,1-10; Jo 14,15-26; 15,26-27).
O Espírito consagrou, credenciou e enviou Jesus que, como o intérprete da Escritura, anunciou a Boa Notícia aos pobres (cf. Is 61,1-3; Lc 4,16-19). Como Jesus, o homiliasta é o ministro desta Aliança. Naturalmente a espiritualidade dele há de ser o cultivo sempre mais profundo da Palavra e da realidade da sua própria vida e da vida do povo de Deus.
O Espírito de Deus conduz o homiliasta consciente na identificação cada vez maior de sua vida com a Palavra e a vida real do povo de Deus.
A espiritualidade é ativa. Ela impulsiona o homiliasta para ser o conceituado servidor da Palavra da Aliança para o povo de Deus. O homiliasta é colocado entre a Palavra de Deus e o povo de Deus para fazer a ligação entre ambos e para que a Palavra se faça vida na vida do povo.
A espiritualidade do homiliasta é comunitária, pois ele vive em plenitude aquilo que significa estar a serviço da Comunidade de Fé (cf. 1Cor 10,14-17).
A homilia vai-se tornar o prazer sempre renovado para a vida espiritual do homiliasta. Tudo o que se referir à homilia – preparação e apresentação – torna-se fonte e estímulo de progresso no caminho da santidade.
7.A continuidade entre as Mesas da Palavra, da Eucaristia e da Caridade
As três Mesas estão em continuidade inseparável. Isto significa que a Mesa da Eucaristia continua o que foi celebrado na Mesa da Palavra. Não há interrupção, é continuidade em todo o sentido desta palavra (SC 7,33.52). E a Mesa da Caridade é a coroa das duas anteriores.
Elas estão em função da celebração da Aliança. A Missa celebra a ratificação da Aliança do povo que acolheu a Liturgia da Palavra e se decidiu a ratificar a Aliança.
A continuidade é o seguinte: decidida a ratificação da Aliança pelo povo, se faz necessário selar a Aliança. A selagem/confirmação/ratificação é consumada no derramamento do sangue. A Bíblia confirma (cf. Ne 8,2-10; Ex 24,3-8; Hb 9,22).
A homilia não interrompe a continuidade. Ela cria o ambiente e a disposição da Assembleia Litúrgica exatamente para estabelecer a continuidade da Palavra revelada e aceita em espírito de fé e vivida na caridade.
A terceira mesa – a da Caridade, fora do templo e depois da Missa – manifesta-se, valeu a pena a celebração. Na carta apostólica “Mane Nobiscum Domine” – Fica Conosco (2004), o Papa João Paulo II coloca a solidariedade e o serviço aos últimos como integrantes de um “projeto de missão” e “o critério que comprova a autenticidade das nossas celebrações eucarísticas” (cf. 24-28).
8.O dever sagrado da preparação da homilia
O homiliasta dedica-se com esmero à preparação da homilia por respeito à Comunidade de Fé, à Palavra de Deus e a si próprio. Você homiliasta, tenha como certo e não arrede pé disto: quando você está diante do povo de Deus pregando, não é o povo que veio para ouvir você; meu caro, você está diante do povo, porque – pela Igreja – você foi chamado, preparado e depois enviado e ali colocado para falar ao povo.
O que merece a preferência sobre o tempo de nossos afazeres é o tempo necessário para a preparação conveniente, cuidadosa, responsável da homilia (SC 46).
9.A credibilidade do profeta
O homiliasta é como o profeta, isto é, ele denuncia o que está errado, o que o povo está fazendo diferente da proposta de Deus; e o que fazem ao povo contrário à Palavra da Aliança; mostra o caminho da conversão; e anuncia como deve ser o certo, de acordo com a Palavra da Aliança; para o povo se comprometer com a esperança da transformação.
Como profeta, o homiliasta precisa assimilar a Palavra que vai proclamar, isto é, tornar a Palavra Viva pelo seu testemunho pessoal, conforme a metáfora sugestiva de João que comeu o livrinho antes de profetizar a Palavra de Deus (cf. Ap 10,1-11; Jr 1,9.15,16).
A credibilidade do homiliasta virá do testemunho de sua vida. Na verdade, o profeta não quer andar na contramão, ele quer mudar o trânsito! Porque a Palavra não tem pacto com ideologia, política, interesses de grupos econômicos, não se vende porque não tem preço. Afinal, na expressão de São Paulo: “… a Palavra de Deus não está algemada” (2Tm 2,9). Para que a Palavra não fique algemada, siga São Paulo: “Por isso suporto qualquer coisa pelos eleitos (meu povo) para que eles também alcancem a salvação” (2 Tm 2,10). Isto é, o homiliasta deve ser profeta de Deus e mártir do povo (cf. DAp 396).
10.Atitudes do homiliasta
A formação permanente é indispensável para o homiliasta dar conta de sua sagrada responsabilidade. No mesmo nível creio que deva estar à auto avaliação.
O cuidado com a aparência da postura, por exemplo, não é vaidade, mas é sinal de respeito para o exercício do ministério da Palavra. É interessante cultivar a humildade para deixar-se corrigir em questões de postura, pronúncia, uso de equipamentos, duração da homilia, impostação da voz; e recorrer ao serviço de fonoaudiólogos não só quando necessário, mas também para o aprimoramento da dicção.
Por que não deixar-se gravar em vídeo para estudar suas falhas e seus acertos?
CONCLUSÃO
Recordo que o Ministério da Palavra é o primeiro dos três conhecidos serviços da Igreja. Os outros dois são o serviço da Liturgia e o serviço da Caridade.
Creio que a ajuda desse conjunto de 10 passos tornará o serviço da pregação da Palavra tanto do agrado para a Assembleia Litúrgica prestar a devida atenção, como um prazer gratificante para o homiliasta nas pegadas do artesão que se alegra quando expõe ao povo sua obra de arte.
ORIENTAÇÃO:
PREPARAÇÃO:
O QUE UTILIZAR PARA PREPARAR A HOMILIA:
Veneração cristã do corpo
Para o cristão os ritos fúnebres tem razões relacionadas a fé: o corpo do cristão foi instrumento do Espírito Santo e é chamado à ressurreição gloriosa. A mesma realidade corporal que, em vida, havia sido banhada pela água do batismo, ungida com óleo santo, alimentada com o pão e o vinho eucarísticos, marcada com o sinal da salvação, protegida com a imposição das mãos,isto é, aquele cristão que durante sua vida foi instrumento da eficácia dos sacramentos, e que após sua morte é convertido em cadáver, continua sendo objeto de cuidado solícito da mãe Igreja.
O Ritual atual prevê que o corpo do defunto seja aspergido com água benta, iluminado com luzes e tratado com o máximo respeito. O corpo é algo sagrado para o cristão e é objeto da salvação.
A liturgia dos funerais tem como objetivo orar pelo defunto, elevar preces de intercessão pelo defunto, nas dimensões do perdão dos pecados, da libertação das penas do inferno e na entrada na glória celestial; e também de criar uma íntima relação entre vivos e mortos. Tudo isso demonstra a estreita relação entre comunidade dos vivos e o defunto.
A liturgia das exéquias está destinada a catequizar os fiéis vivos. Diante da morte, a Igreja ministra um ensinamento vivo que serve para reforçar os laços de união entre os filhos. As leituras bíblicas, homilia, orações e cânticos constituem uma parte essencial de tal ensinamento catequético.
Comunicado à Diocese
Atendendo a ponderação de diversas secretarias de Vigilância Sanitária, sinto-me no dever de comunicar que os nossos templos (igrejas) não oferecem condições adequadas de higiene para realização de velórios. Aliás, os templos se destinam a celebrações litúrgicas e a outros atos religiosos. Acontece, não raras vezes, a coincidência desses atos com realização de velórios. Compete às Administrações Municipais prover as comunidades de lugares decentes e adequados para realização de velórios. Tenho observado, por ocasiões de velórios, fatos que o bom senso condena, por exemplo:
(Comunicado à Diocese – Dom Lelis Lara/ Itabira, 01 de fevereiro de 2001)
Passar com o Corpo do Falecido (a) na Igreja:
Na Diocese é permitido passar com o Corpo do fiel defunto na Igreja para fazer a celebração de Exéquias, caso seja vontade da Família.
Orientação:
* Se for Ministro Ordenado (Bispo, Padre e Diácono), com o rosto voltado para o povo. Mesmo depois de morto, continua fazendo parte do povo de Deus, e será, lembrado nas Celebrações Litúrgicas
RITO DA ENCOMENDAÇÃO
Aproximando-se a hora do enterro, todos se reúnem ao redor do caixão. Pode-se entoar um canto
RITOS INICIAIS
Canto inicial
A vida pra quem acredita,
não é passageira ilusão
e a morte se torna bendida,
por que é nossa libertação.
Nós cremos na Vida eterna
e na feliz ressurreição,
quando de volta a casa paterna
com o Pai os filhos se encontrarão.
D: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
R: Amém.
D: A graça e a paz da parte de Deus nosso pai e dos Senhor Jesus Cristo estejam convosco.
R: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
D: Meus irmãos, estamos aqui reunidos para rezar por este (a) irmão (ã) que terminou sua caminhada na terra. Queremos agora professar nossa fé na ressurreição e elevar nossas preces ao Deus da vida, para que N. seja acolhido (a) na festa da eternidade.
D: Oremos (pausa) Ó Deus, glória dos fieis e vida dos justos, que nos redimistes pela Páscoa do vosso Filho, concedei a vosso (a) servo (a) N. que, tendo professado sua fé no mistério da ressurreição, participe, agora, da plenitude da vida na glória do céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
R: Amém.
Ou
No tempo Pascal
Oremos (pausa) Deus, nosso Pai, em vós os mortos vivem e os santos exultam de felicidade. Concedei a vosso (a) filho (a) N. o prêmio dos vossos santos. Livre dos laços da morte, contemple a vossa face na luz da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.R: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Primeira Leitura
Leitura da segunda carta de são Paulo aos Corintios (2Cor 5, 1.6-10)
Irmãos: Sabemos que,
se a nossa habitação terrestre,
esta tenda em que vivemos,
for dissolvida,
possuímos uma casa que é obra de Deus,
uma eterna morada nos céus,
que não é feita pela mão humana.
Por isso,
somos sempre cheios de coragem,
sabendo que, enquanto habitarmos neste corpo,
estamos exilados, longe do Senhor,
pois caminhamos pela fé e não pela visão.
Cheios dessa confiança,
preferimos sair do corpo
para irmos habitar junto do Senhor.
Exatamente por isso nos esforçamos,
que tenhamos de sair dele,
em lhe ser muito agradáveis,
Com efeito,
é necessário que todos nós compareçamos
perante o tribunal de Cristo,
a fim de que cada um receba o que mereceu
quer de bem, quer de mal.
Palavra do Senhor.
R: Graças a Deus.
Salmo Responsorial
Sl 130 (129), 1-2.3-4ab.4c-6.7-8
R: Confia minh’alma no Senhor,
Nele está minha esperança.
Das profundezas eu clamo a vós Senhor,
Escutai a minha voz!
Vossos ouvidos estejam bem atentos
Ao clamor da minha prece!
R: Confia minh’alma no Senhor,
Nele está minha esperança.
Se levardes em conta nossas faltas,
Quem haverá de subsistir?
Mas em vós se encontra o perdão,
Eu vós temo e em vós espero.
R: Confia minh’alma no Senhor,
Nele está minha esperança.
No Senhor ponho a minha esperança,
Espero em sua palavra.
A minh’alma espera no Senhor
Mais que o vigia pela aurora.
R: Confia minh’alma no Senhor,
Nele está minha esperança.
No Senhor se encontre toda graça
E copiosa redenção.
Ele vem libertar a Israel
De toda a sua culpa.
Aclamação ao Evangelho
Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Eu sou a ressurreição e a vida, diz o Senhor.
Quem crê em mim não morrerá para sempre.
Aleluia…
Evangelho
Evangelho
D: O Senhor esteja convosco
R: Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (11,17-27)
D: Quando Jesus chegou a Betânia,
Encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias,
Betânia ficava a uns três quilômetros de Jerusalém.
Muitos judeus tinham vindo à casa de Marta para as consolar por causa do irmão.
Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele.
Maria ficou sentada em casa.
Enquanto Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas mesmo assim, eu sei que o que pedirdes a Deus, ele to concederá.”
Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”
Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia.”
Então Jesus disse:
“EU SOU a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá.
E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais.
Crês isto?”
Respondeu ela:
“Sim, Senhor; eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo.”
D: Palavra da Salvação.
R: Amém
Breve reflexão
Preces
D: Irmãos e irmãs, rezemos confiantes ao Senhor, que, por sua ressurreição, nos garante a vida em plenitude e digamos: Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
R: Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
Cristo, Filho do Deus vivo, que ressuscitastes vosso amigo Lázaro, ressuscitai para a vida da vossa glória nosso (a) irmão (ã) N.
R: Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
Cristo, consolador dos aflitos, que, restituindo a vida à filha de Jairo, enxugastes as lágrimas de seus parentes, consolai hoje os que choram a morte de nosso (a) irmão (ã) N.
R: Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
Cristo, vós que ressuscitastes da morte ao terceiro dia, concedei aos nossos falecidos a vida eterna.
R: Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
Cristo, que prometestes preparar para nós um lugar na casa do Pai, concedei a morada do céu aos fieis que vos serviram na terra.
R: Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
Outras intenções…
D: Inclinai, Senhor, vosso ouvido às preces que brotam de nosso coração, ao implorarmos vossa misericórdia para com vosso (a) filho (a). Acolhei-o (a) com ternura no convívio de todos os Santos. Por Cristo nosso Senhor.
R: Amém.
Pai Nosso
D: Rezemos confiantes a oração que o Senhor nos ensinou.
R: Pai Nosso…
Oração de Despedida
D: Com fé e esperança na vida eterna, recomendamos ao Pai de misericórdia este (a) nosso (a) irmão (ã) que morreu na paz de Cristo.
Momento de Silêncio
D: Ó Pai de misericórdia, em vossas mãos entregamos este (a) nosso (a) irmão (ã) N… na firme esperança de que ele ressuscitará no último dia com todos os que no Cristo adormeceram. Abri para ele (a) as portas do paraíso; e a nós, que aqui ficamos, consolai-nos com a certeza de que um dia nos encontraremos todos em vossa casa. Por Cristo, nosso Senhor.
R: Amém.
Pode aspergir o corpo com água benta
D: Santos de Deus, vinde em seu auxilio; Anjos do Senhor, recebei na glória eterna este (a) servidor (a) N…
Cristo, nosso Senhor, te chamou, Ele te acolha no paraíso para o descanso eterno.
R: Amém.
D: Daí-lhe, Senhor, o repouso eterno.
R: E brilhe para ele (a) a vossa luz.
D: Descanse em Paz.
R: Amém
Canto Final
Com Minha Mãe estarei,
na Santa glória um dia,
junto à virgem Maria,
no céu triunfarei.
No Céu, no céu,
com minha mãe estarei 2x
SEPULTAMENTO
Pode-se entoar um canto antes de o caixão ser colocado na sepultura
D: A nossa proteção está no nome do Senhor.
R: Que fez o céu e a terra.
D: Daí-lhe, Senhor, o repouso eterno.
R: E brilhe para ele (a) a vossa luz.
D: Irmãos e irmãs, para o Apóstolo Paulo, o túmulo é como uma sementeira: coloca-se nele um corpo corruptível e ressuscita um corpo glorioso. Oremos pedindo que Deus abençoe esta sepultura.
Momento de silêncio.
D: Senhor Jesus Cristo, permanecendo três dias no sepulcro, santificastes os túmulos dos que crêem em vós, para lhes aumentar a esperança da ressurreição. Concedei, misericordioso, que o corpo deste (a) vosso (a) filho (a) descanse em paz neste sepulcro, até que vós, que sois a ressurreição e a vida, o (a) ressusciteis, para que possa contemplar, no esplendor de vossa glória, a luz eterna no céu. Vós que sois Deus, com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
R: Amém.
D: Cristo, que ressuscitou como primogênito dentre os mortos, transformará o corpo deste (a) nossa (a) irmão (ã) à imagem de seu corpo glorioso. O Senhor o (a0 receba na sua paz e lhe conceda a ressurreição no último dia.
Enquanto se coloca o copo na sepultura, canta-se um salmo ou um hino.
D: Confiantes na bondade de Deus que é Pai e solidários com os familiares de N.rezemos a oração que o Senhor nos ensinou: Pai Nosso…
RITOS FINAIS
Aspergindo com água benta o túmulo e o caixão, quem preside diz:
D: Na água e no Espírito fostes batizado (a). O Senhor complete em ti a obra que Ele mesmo começou no teu batismo.
D: Teu corpo foi templo de Deus. O Senhor te dê a eterna alegria de viver em sua casa.
Jogando terra sobre o caixão, quem preside diz?
D: Da terra fostes tirado e à terra voltas. Mas o Senhor te ressuscitará no último dia.
Colocando flores no túmulo, quem preside diz:
D: É preciosa aos olhos do Senhor a morte de seus fiéis!
Colocando a Cruz junto ao túmulo, quem preside diz:
D: A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo seja para nós sinal de vida e ressurreição.
Oremos (pausa) Ó Pai de bondade, vossos dias não conhecem fim e vossa misericórdia não tem limites. Lembrando a brevidade de nossa vida e a incerteza da hora da morte, nós vos pedimos que nosso Espírito Santo nos conduza neste mundo, na santidade e na justiça. E, depois de vos servirmos na terra, possamos chegar ao vosso Reino no céu. Por Cristo nosso Senhor.
R: Amém.
D: Que N. e todas as pessoas falecidas, pela misericórdia de Deus, descansem em paz.
R: Amém.
Pode-se entoar um cântico a Nossa Senhora ou outro apropriado.
COMUNHÃO AO ENFERMO
M.: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
T.: Amém.
T.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
Rito Penitencial
T.: Confesso a Deus todo-poderoso…
M.: Senhor, tende piedade de nós!
T.: Senhor, tende piedade de nós!
M.: Cristo, tende Piedade de nós!
T.: Cristo, tende Piedade de nós!
M.: Senhor, tende piedade de nós!
T.: Senhor, tende piedade de nós!
M.: Deus todo poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
T.: Amém.
Credo
Neste momento, deve-se rezar o credo.
Leitura do Evangelho (Do Dia)
Comunhão.
M.: Rezemos com amor e confiança a oração que o Senhor nos ensinou:
T.: Pai nosso
M.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor!
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
T.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
M.: (ao que comunga) – O corpo de Cristo!
O que comunga: Amém.
Ação de Graças
Oração Final
Alimentados pelo pão espiritual, nós vos suplicamos, ó Deus, que, pela Eucaristia, nos ensineis a julgar com sabedoria os acontecimentos da vida e colocar nossas esperanças em Jesus Cristo, vosso filho e nosso irmão, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo.
T.: Amém.
Abençoa-nos o Deus todo-poderoso, Pai, e Filho, e Espírito Santo.
T.: Amém.
Neste momento o ministro se despede de todos, desejando a paz de Cristo.
VIÁTICO (COMUNHÃO PARA DOENTES EM ESTADO GRAVE)
Quando se leva a Comunhão para um doente em estado grave, do qual se espera em breve a morte, imaginando ser a última vez que ele irá comungar, denomina-se essa comunhão de “viático”. O doente já deve ter recebido a Unção dos Enfermos e está preparado pela confissão e apesar de estar mal, ter condições de comungar. As orações são as mesmas da “Comunhão para enfermos”, com pequenas mudanças a seguir:
M: Renovemos, então, agora as promessas de nosso batismo como sinal de fidelidade à Igreja. Portanto:
M: Renuncia ao demônio?
Todos: Renuncio.
M: E a todas as suas obras?
Todos: Renuncio
M: E a todas as suas seduções?
Todos: Renuncio
M: Crê em Deus, Pai Todo-poderoso, criador do céu e da terra?
Todos: Creio
M: Crê em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu?
Todos: Creio.
M: Crê no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
Todos: Creio.
M: Ó Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão de todos os pecados, guarde-nos em sua graça para a vida eterna, no cristo Jesus, nosso Senhor.
Todos: Amém
M.: Que Ele te guarde e conduza à vida eterna!
M.: Oremos:
Ó Deus, nós temos em vosso Filho o caminho, a verdade e a vida: olhai com a bondade o (a) vosso (a) servo (a) N… e fazei que, confiando em vossas promessas e renovado (a) pelo Corpo e pelo Sangue do vosso Filho, caminhe em paz para o vosso reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo.
T.: Amém
M.: Que Deus esteja sempre contigo, te proteja com seu poderoso auxílio e te guarde em paz.
T.: Amém
OBSERVAÇÃO:
Não seria interessante o ministro pegar e comungar a hóstia que caiu e continuar distribuindo a comunhão, pois o comungar pede sempre uma atitude de silêncio interior e oração.
“A presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura enquanto as espécies eucarísticas subsistirem. Cristo está presente todo em cada uma das espécies e todo em cada uma das suas partes, de maneira que a fração do pão não divide Cristo” (Catecismo, 1377).Isso significa que Jesus estará presente nas espécies eucarísticas sempre que elas conservarem suas propriedades de pão e vinho.
Como consequência disso, se uma hóstia consagrada, por exemplo, é misturada com água ou é deglutida, ela vai se dissolver e, assim, deixa de ser a Eucaristia.
O mesmo acontece quando se joga água para dissolver o pouco de sangue de Cristo que fica dentro do cálice para “purificá-lo” depois da Comunhão. Neste caso, o vinho consagrado deixa de ser a Eucaristia.
De forma semelhante, deixam de ser Eucaristia as partículas microscópicas ou invisíveis que caem da hóstia consagrada. São partículas que, de tão pequenas, não são reconhecidas como “pão”.
Dito isso, quando alguém vomita depois de ter comungado, não vomita o pão eucarístico, não vomita o Senhor, vomita o que deve vomitar. Em um vômito, nem sequer existem as espécies eucarísticas. Neste caso, não se faz nada em especial. Simples e tranquilamente, limpa-se o local e pessoa.
Sendo o pão uma comida que nos serve de alimento e conserva sendo guardada, Jesus Cristo quis ficar na terra sob as espécies de pão, não para servir de alimento às almas que o recebem na Sagrada Comunhão, mas também para ser conservado no sacrário e tornar-se presente no meio de nós, manifestando-nos por este eficacíssimo meio o amor que tem por nós. Em toda forma de culto a este Sacramento é preciso levar em conta que sua intenção deve ser uma maior vivência da celebração eucarística.
As visitas ao Santíssimo, as exposições e bênçãos devem ser um momento para aprofundar na graça da comunhão, revisar nosso compromisso com a vida cristã; a verificação de cada um frente a Palavra do Evangelho, juntar-se ao silencioso mistério do Deus calado… Esta dimensão individual do tranquilo silêncio da oração, estando diante dele no amor, deve impulsionar a contrastar a verdade da oração, no encontro dos irmãos, aprendendo a estar com eles na comunicação fraternal.
Em caso de emergência, isto é, em perigo de morte, qualquer pessoa pode batizar. É bom, portanto, que se saiba batizar. Este é um serviço que pode ser feito de preferência pelo Ministro.
Deve ter certeza de que a criança está de fato bem doente, porque muitos mentem para não se preparar para o batizado solene.
COMO PODE SER FEITO O BATISMO DE EMERGÊNCIA NO HOSPITAL?
Em muitos, ou na maioria dos casos, não é possível a presença dos padrinhos no batismo de emergência. Outras vezes nem do pai. E, raramente, nem da mãe. Assim sendo devemos agir da seguinte maneira: Mesmo que pais e padrinhos não estejam presentes, o batismo pode ser feito. Para tanto basta a presença da enfermeira, médico, fisioterapeuta, ou outros profissionais, ou mesmo qualquer pessoa que esteja acompanhando outros pacientes.
COMO FAZER O BATISMO? O batismo de emergência é válido como os que são feitos nas Igrejas, segundo o cerimonial. Em geral é uma cerimônia mais rápida. Proceder-se da seguinte maneira.
CELEBRANTE: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. TODOS: Amém. CELEBRANTE: A graça de Nossa Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do espírito Santo esteja contigo.
TODOS: Bendito seja Deus que nos reuni no amor de Cristo.
CELEBRANTE: (Diz o nome da criança) nós recebemos você com grande alegria na comunidade cristã. O nosso sinal é a cruz de Cristo. Por isso, vamos marcar você com o sinal de Cristo Salvador. Todos fazem o Sinal da cruz na fronte da criança.
Em seguida coloca-se um pouco de água num copo e faz-se a seguinte oração: Sois vós o Deus que chamais esta criança (diz-se nome) para o batismo e seus pais o estão apresentando para este sacramento na mesma fé da Igreja. Pelo mistério desta água, fazei-a renascer pelo Espírito santo, para que como cristã, seja uma verdadeira testemunha de Cristo e de seu Evangelho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho na unidade do Espírito Santo. Amém.
Tomando o copo com água, derrama-se a água na cabeça ou testa da criança, e ao mesmo tempo em que a água está sendo derramada, pronunciam-se as seguintes palavras: (Diz-se nome da criança) nós que acreditamos na comunidade cristã, estamos apresentando você para ser integrado nesta comunidade. E eu (nome de quem batiza) em nome da comunidade cristã te batizo EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO”
Reza-se a oração do PAI NOSSO.
Bênção final: A bênção de Deus todo poderoso desça sobre vós em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. TODOS: Amém
Recomenda-se em seguida aos pais que, se a criança ficar boa, deve ser levada à igreja para o Padre fazer os ritos complementares e registrar o batizado. E se a criança vier a falecer, também é feito o registro dela?
Gostar de exercer o ministério só dentro da Igreja e perto do Padre.
O que deve fazer o Ministro:
O ministro deve ficar na porta da Igreja acolhendo as pessoas para a Missa ou Celebração.
Zelar pela a arrumação do altar e dos Objetos Litúrgicos.
Comunhão nas duas espécies: Sempre que deixar as Âmbulas com as Hóstias e o Vinho para a Consagração, colocar uma gota de água em cada pequeno cálice.
Sentido da Gota de água no vinho: O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele.
Nas entradas o Ministro, devidamente vestido com seu jaleco, deve acompanhar o Padre ou Celebrante na hora da missa ou celebração. Onde há o Santíssimo em frente ao altar, faz-se a genuflexão e onde não há o Santíssimo, apenas a vênia. Onde há espaço no altar o Ministro fica no presbitério ao lado do Padre ou celebrante.
Na falta dos Coroinhas:
Sino: Na hora da Missa toca-se o sino 4 (quatro) vezes: Sendo, na hora da Consagração: 1º Momento: Quando o padre estende a mão sobre as oferendas do pão e do vinho; 2º Momento: Após o padre terminar a consagração do pão dizendo: … “entregue por vós”. Ele eleva a hóstia e fica em silêncio;
3º Momento: Consagração do Vinho e o padre termina dizendo: … “em memória de mim”; 4º Momento: Quando o padre fala: “Eis o mistério da fé”.
Galhetas: Lembro que ao entregá-las, deve sempre se lembrar de entregá-las, com as alças viradas para o Padre.
O Ministro, logo após o momento do Pai Nosso se dirigem à credencia para lavar as mãos e depois buscar o Santíssimo. Lembrando que o Santíssimo deve ser colocado sobre o Corporal, e nunca sobre a toalha da Mesa do altar.
Ao distribuir a Comunhão: Quando for Comunhão em uma espécie diz-se: “Corpo de Cristo” e quando for as duas espécies diz-se: “Corpo e Sangue de Cristo”. Quando a comunhão é em uma espécie coloca-se na palma da mão esquerda do fiel e quando é nas duas espécies, o fiel pega a Eucaristia com dois dedos – em forma de pinça e nunca o Ministro coloca-a na palma da mão.
Nunca lavar as mãos após a comunhão.
É expressamente proibida a exposição do Santíssimo Sacramento fora da igreja. É proibido levar o Santíssimo para a casa.
Que todos os Ministros participem do momento de Adoração ao Santíssimo, conforme o costume da Comunidade.
Orientação:
Formas de se Receber a Comunhão:
A comunhão sob duas espécies é dom de Deus, direito dos cristãos e desejo de Cristo, sobretudo na ocasião de celebrações particularmente expressivas do sentido da comunidade cristã reunida em torno do altar, isto é, o domingo. São bem-vindos todos os esforços nessa direção, realizando o mandato de Cristo e a comunhão em sua perfeita forma. Nas Missas cotidianas celebradas em dia de semana, que não sejam festa ou solenidade, que se dê preferência à comunhão sob uma só espécie.
Ao lado disso, que os pastores não deixem de instruir os fiéis na doutrina católica a respeito da forma da Sagrada Comunhão, segundo o Concílio Tridentino. Antes de tudo, advirtam os fiéis que a fé católica ensina que, também sob uma só espécie, se recebe o Cristo todo (Cf. IGMR, 281-282).
A Comunhão Eucarística é um grande dom de Deus. Esse dom é dado e, portanto, distribuído. Não se deve chegar à Mesa Eucarística e tomar por si mesmo, a Sagrada Comunhão. Os únicos que podem fazê-lo são o presidente da celebração e seus concelebrantes. No caso, da comunhão sob duas espécies, a hóstia consagrada deverá ser intigida pelo ministro, antes de se dar a comunhão. Porém, é necessário que os ministros ordenados e extraordinários, periodicamente, orientem os fiéis de que a comunhão deverá ser tomada diante do ministro, evitando o perigo de profanação e desrespeito ao Santíssimo Sacramento. Nas comunidades, distantes da Zona Urbana, em que ocorre Missa apenas uma vez por mês, e no meio da semana, que seja permitido nesta ocasião à comunhão sob duas espécies, uma vez que aos sábados e domingos ocorrem somente as celebrações feitas por Ministros da Palavra.
A comunhão eucarística seja sob uma ou duas espécies poderá ser recebida pelos fiéis, na boca ou na mão. Apesar desta liberdade, a forma aconselhável de se receber a comunhão na Diocese de Itabira-Cel. Fabriciano é em pé e na mão, conforme as orientações da CNBB e da carta pastoral “Orientações para a comunhão sob as duas espécies”, de D. Odilon Guimarães Moreira. Os catequizandos que se preparam para receber a Eucaristia sejam cuidadosamente orientados sobre esta questão.
Uma atenção pastoral especial se dê aos celíacos (intolerância a glúten). Nas comunidades em que haja celíacos, cuide-se para que participem do banquete eucarístico pela espécie do vinho consagrado. Nesse caso, um cálice separado seja consagrado para esse fim.
Também merecem especial atenção os fiéis alcoólatras que não podem receber a comunhão sob as duas espécies. Estes deverão ter liberdade de comungar somente da espécie do pão consagrado sem que isso lhes cause qualquer constrangimento ou discriminação.
Que sejam sempre recordadas as palavras do Papa Francisco, a respeito da acolhida à Mesa Eucarística: somos facilitadores da graça e não fiscais. A Eucaristia é remédio para os fracos e não prêmio. Que a comunidade não aumente o sofrimento dos irmãos que fraquejam na fé. (cf. EG, n. 47)
O aprimoramento espiritual dos Ministros deverá realizar-se dentro das seguintes normas:
A – Estudo e pesquisa dos documentos da Igreja com avaliações.
B – Retiros em grupo.
C – Formação por meio de cursos promovidos em âmbito regional ou paróquia.
D – Permanente atualização teológico – pastoral à luz da Eucaristia, buscando a santificação própria e do outro, atendendo com dedicação aos serviços caritativos.
Cada Ministro, por ser perante o mundo, testemunho da ressurreição e da vida do Senhor Jesus, e sinal do Deus vivo. Deve aprimorar-se na oração, praticar a penitência, conhecer os documentos da Igreja e viver a doutrina cristã.
O Ministro deverá estar ligado profundamente a Cristo, dinamizando e fermentando a comunidade, promovendo a fraternidade.
O Ministro é chamado a conhecer melhor sua fé, ao estudo permanente, e à vivência concreta da fé na comunidade, principalmente junto aos necessitados e doentes.
É importante que o Ministro cultive sua fé, o espírito comunitário, cresça na consciência do anúncio do Reino de Deus e da denúncia daquilo que não constrói fraternidade. Cresça no dom de si mesmo, na espiritualidade Eucarística, visando transformação.
50 ERROS DA EQUIPE DE LITURGIA E CELEBRAÇÃO |
50 DICAS PARA UMA BOA CELEBRAÇÃO |
1. Deixar tudo para última hora
2. Não ensaiar as leituras com antecedência 3. Ler tudo do folheto 4. Rezar sem convicção 5. Improvisar ao máximo 6. Ler por ler 7. Quebrar o ritmo da celebração 8. Fazer tudo de modo maquinal 9. Celebrar apenas para cumprir obrigação 10. Tirar todo o mistério 11. Reduzir a celebração a uma solenidade 12. Reduzir a celebração a uma cerimônia 13. Fazer bastante barulho antes da celebração 14. Os músicos formarem um grupinho à parte 15. Escolher músicas que o povo não conhece 16. O coral cantar todas as canções 17. Volume dos instrumentos acima do volume das vozes 18. Tossir ao microfone 19. Usar trajes que chamem muito a atenção 20. Permitir que aconteça microfonia 21. Afinar os instrumentos cinco minutos antes da missa 22. Escolher os cantos durante a missa 23. Todos mexerem no aparelho de som 24. Ler bem rápido 25. Evitar os momentos de silêncio 26. Nunca explicar os sinais, gestos e palavras 27. Fazer comentários muito demorados 28. Não pronunciar as últimas sílabas 29. Fazer os gestos de qualquer jeito 30. Quando o povo está de pé, prolongar demais a celebração 31. Cantar tudo o que for possível 32. Cochichar no altar 33. Não dizer ao padre que o “Santo” será cantado 34. Ensaiar dez músicas novas antes da missa 35. Fazer do casamento apenas um ato social 36. Colocar letras religiosas em música populares 37. Gritar ao microfone para incentivar o povo a cantar 38. Repetir várias vezes o mesmo aviso 39. Usar a prece dos fiéis para dar lições de moral 40. Não se preocupar com a preparação do ambiente 41. Colocar cantos novos a cada celebração 42. Não ler o Evangelho antes da missa 43. Não gastar tempo para aprender mais sobre liturgia 44. Ignorar a realidade da assembleia 45. Não organizar a Pastoral Litúrgica na paróquia 46. Se o padre não pode vir, não acontece celebração 47. Condenar todo tipo de expressão corporal 48. Uma pessoa monopolizar todos os ministérios 49. Ser sempre contrário à opinião do padre 50. Repetir a cada dia: NA LITURGIA, DE QUALQUER JEITO ESTÁ BOM! |
1. Organizar a PASTORAL LITÚRGICA
2. Preparação remota (uma semana antes) 3. Investir o tempo e o coração 4. Que Jesus cresça e a gente desapareça 5. Conhecer o Documento 43 da CNBB 6. Humildade acima de tudo 7. Exercitar-se no uso do microfone 8. Usar muita criatividade 9. Conhecer a realidade da assembleia 10. Estudar liturgia 11. Fazer todo o povo cantar 12. Não cantar sempre as mesmas músicas 13. Não mudar muito os cantos 14. Valorizar a expressão corporal 15. Os instrumentos servem para sustentar a voz 16. Fazer da celebração um compreensível diálogo com Deus 17. Redescobrir o sentido dos símbolos litúrgicos 18. Usar cartazes 19. Escolher as músicas de acordo com os momentos da liturgia 20. O leitor é um proclamador da Palavra de Deus 21. Comentários breves e oportunos 22. Músicas “afinadas” com a cultura local 23. Permitir que o Espírito Santo reze por meio de nós 24. Fazer da Liturgia uma antecipação do céu 25. Não tirar os pés do chão (realidade) 26. O zelo pela tua casa me devora (Jo 2,17; Sl 69,10) 27. Celebrar em Espírito e Verdade 28. Organizar a Biblioteca da Pastoral Litúrgica 29. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer 30. Na liturgia celebramos verdades 31. A liturgia deve transformar a realidade 32. Conhecer melhor a história da liturgia 33. Saber exatamente o que é liturgia 34. Estar em sintonia com o Ano Litúrgico 35. Distribuir as funções (serviços e ministérios) 36. Os diversos ministros devem estar em sintonia 37. Receber o povo com alegria 38. Dizer ao padre o que será cantado 39. Equipe animada anima a liturgia 40. Fazer catequese litúrgica 41. Uma encenação após a homilia pode ajudar 42. Reuniões periódicas da equipe de liturgia 43. Organizar equipe de celebração para o matrimônio 44. Organizar equipe de celebração para o batismo 45. Celebrar a vida 46. Valorizar as devoções populares 47. Testar o microfone antes da celebração 48. Sinceridade e fé impressionam e convencem 49. Fazer o povo participar da oração 50. Avaliar tudo o que foi feito |
Porque não ajoelhar-se na hora do Ato Penitencial
Na estrutura da Celebração Eucarística, o ato penitencial está localizado nos chamados Ritos Iniciais e, de acordo com a Instrução Geral do Missal Romano (IGMR), a finalidade desses ritos “é fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia” (IGMR, 46). Ao dizer sobre o ato penitencial, a IGMR salienta que a absolvição dada nesse momento pelo sacerdote “carece da eficácia do sacramento da penitência” (IGMR, 51). Portanto, o ato penitencial, mesmo sendo um gesto do povo reconhecer-se pecador e, por isso, invocar a misericórdia do Pai, não se caracteriza como meio de confissão. O Código de Direito Canônico (CIC) normatiza que a confissão individual e íntegra e a absolvição constituem o único modo ordinário de reconciliação com Deus e com a Igreja (Cf. Cân. 960).
Nos tradicionais confessionários, constituídos de um tablado de madeira com uma abertura gradeada para estabelecer o diálogo; o penitente tinha de colocar-se de joelhos para alcançar o ouvido do confessor que, do outro lado, ficava sentado à escuta atenta da confissão para, assim, emitir a penitência e absolvição in persona Christi. Tendo em conta este modo de confessar, o Catecismo dos Párocos, conhecido como o Catecismo Romano, redigido por decreto do Concílio de Trento, dava a seguinte normativa: “quem está, pois, arrependido de seus pecados, prostra-se humildemente aos pés do sacerdote, para que esse ato exterior de humildade lhe faça reconhecer como é necessário arrancar da alma todas as raízes do orgulho, donde nascem e vigoram todos os pecados que agora lamenta”. Portanto, por ocasião da confissão individual, chamada também de confissão auricular, a posição do penitente era a de colocar-se de joelhos.
Como o Ato Penitencial não constitui uma confissão individual dos pecados, mas uma confissão de toda a comunidade de fé, o mesmo não contém a eficácia do Sacramento da Penitência. Assim sendo, não é possível usar a regrada posição corporal da confissão individual para o ato penitencial. A normativa para a posição do corpo para tal ocasião deve ser buscada dentro da própria IGMR. Esta nos diz que a posição comum do corpo que todos os participantes devem observar, como sinal de unidade dos membros da comunidade cristã, no momento do ato penitencial é a de pé: “os fiéis permaneçam de pé, do início do canto de entrada ou enquanto o sacerdote se aproxima do altar, até a oração do dia inclusive” (IGMR, 43).Para aqueles que acham que tanto faz estar ajoelhado ou de pé, a Instrução Geral salienta que os gestos e posições do corpo devem contribuir antes para o bem comum espiritual do povo de Deus, do que atender ao próprio gosto e arbítrio (Cf. IGMR, 42). Rafael Bruno Ferreira – 4º Ano de Teologia
Pe. Hideraldo Verissimo Vieira
Pároco
Pe. Sérgio Henrique Gonçalves
Vigário Paroquial