Num dia como esse, 13 de maio, no ano de 1917, os pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta encontrando-se na “Cova de Iria” por volta do meio-dia, após terem rezado o terço, avistaram um clarão em cima da copa de uma árvore e em seguida viram Nossa Senhora. Para tranquiliza-los, Ela disse-lhes que vinha do Céu, e pediu que não tivessem medo.
Com base nos testemunhos dos pastorinhos, a Virgem Maria apareceu-lhes seis meses seguidos, sempre no dia 13 (exceto no mês de agosto, em que ocorreu no dia 19), até 13 de outubro de 1917, e que eles a viam como uma “Senhora mais brilhante que o Sol”. Interessante, é que na última aparição, assistida por aproximadamente 70 mil pessoas, Nossa Senhora concedeu-lhes o “Milagre do Sol”, a fim de que todos acreditassem.
Conforme os testemunhos dos presentes, neste dia, após uma forte chuva que parou de repente, as nuvens se abriram e o sol surgiu no céu como um disco luminoso opaco, que girava em espiral e emitia luzes coloridas. Tal fenômeno durou cerca de 10 minutos e está na lista oficial de milagres reconhecidos pelo Vaticano. Neste tempo, notaram que suas roupas secaram imediatamente, paralíticos voltaram a andar, cegos a enxergar e centenas de incrédulos, que ali estavam por curiosidade, passaram a crer.
Em tudo isso, pôde-se contemplar “aquela que surge como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol, temível como um exército em ordem de batalha” (Ct 6, 10), aquela que é “revestida de sol” (Ap12,1), que tal como a lua reflete a luz do sol, também Maria reluz o brilho de Jesus.
Por isso, também nas aparições de Fátima, Nossa Senhora quis levar-nos a Filho, inclusive alertou-nos: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido”. Ela, também nos pediu a devoção ao seu Imaculado Coração, como vontade de Jesus, e a oração do terço para pôr fim à guerra e pela paz.
Neste dia, peçamos sua intercessão para que nós possamos ser filhos obedientes às suas palavras.