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06/07 Santa Maria Goretti
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Como bem define o escritor austríaco, René Fülöp-Miller, os santos abalaram o mundo, e com Santa Maria Goretti, memória que celebramos hoje, 6 de julho, não é diferente. Da sua biografia sabemos, que ela nasceu no ano de 1890 em Corinaldo na Itália. Maria pertencia a uma família pobre de agricultores, que em busca de melhores condições de vida mudaram-se para Le Ferriere, em 1899. Não podiam imaginar que o novo lar seria palco de um sofrimento terrível.

Certo dia, Alessandro Serenelli, jovem de 20 anos que morava no mesmo prédio que a família de Maria Goretti, a encontrou sozinha e tentou violentá-la sexualmente. Maria resistiu ao máximo, gritava a ele que sua atitude era pecado mortal, que ele iria para o inferno, e que ela preferia morrer a perder sua inocência. Não conseguindo o que queria, ele a apunhalou 14 vezes.

Maria não resistiu aos ferimentos, antes de morrer disse que tinha perdoado Alessandro e que gostaria de encontrá-lo no Céu. Capturado o assassino cumpriu 27 anos de prisão. Parte deste tempo, Alessandro manteve-se frio e irônico, até que um dia após a leitura de um livreto deixado por um bispo que lhe visitou, este caiu em si, arrependeu-se amargamente. Dias depois sonhou com Maria Goretti, eles estavam em um jardim e ela o entregou flores brancas que se transformaram em chamas cintilantes.

Ao sair da prisão, imediatamente procurou a mãe da menina, ajoelhou-se aos seus pés, pediu-lhe perdão, e a ele Dona Assunta respondeu: “Como não perdoar? Perdoou o Senhor. Perdoou-lhe minha filha. Como não hei de perdoar eu?”.

Em meio a 500 mil pessoas, o Papa Pio XII canonizou Maria Goretti. Estavam na praça de São Pedro, sua mãe e irmãos, e Alessandro Serenelli. Este, acolhido pela Ordem dos Frades Menores, viveu virtuosamente e penitencialmente entre eles até seus 87 anos.

Peçamos a intercessão de Santa Maria Goretti para que lutemos para viver a pureza pela qual “veremos a Deus” (Mt 5,8), e para que aprendamos a perdoar.

Santa Maria Goretti, rogai por nós!