Hoje, 11 de julho, celebramos a memória de São Bento de Núrsia, aquele que é considerado pai do Ocidente, pois por seu papel na vida monástica e seus mosteiros, ele salvou a civilização ocidental.
Nascido na Itália, em 24 de março de 480, Bento era filho de nobres e foi educado nas melhores escolas e foi para Roma para estudar, mas decepcionado com a decadência moral da cidade eterna, abandonou tudo para viver como eremita num lugar afastado em Subiaco, longe do convívio humano.
Contudo, após três anos de oração e sacrifício, ele foi descoberto por alguns pastores que divulgaram que ele era bom conselheiro e diretor espiritual, e uns monges o elegeram como abade de um mosteiro. Entretanto, apesar dos muitos discípulos que se juntaram ao seu redor, outros tantos se irritaram com suas exigências e tentaram o envenenar com uma taça de vinho, mas esta, ao ser abençoada por São Bento, se partiu em pedaços e dela saiu uma serpente.
Posteriormente, São Bento fundou a Ordem dos Beneditinos, e novamente enfrentou perseguições por parte dos monges que não aceitavam a regra. Desta vez um sacerdote que o invejava lhe deu um pão envenenado, mas imediatamente o santo deu o pão a um corvo, que o levou para longe.
Por causa desses episódios e tantos outros que a tradição nos conta, São Bento é conhecido por sua intercessão para que tenhamos discernimento espiritual e vitória contra as forças do mal, as quais São Bento vencia o tentador com o sinal da cruz e com a oração contida na medalha atribuída a ele.
Nestes tempos difíceis que vivemos, que facilmente ficamos confusos e indecisos diante de tantas e variadas notícias, e por vezes inseguros e desconfiados, peçamos o auxílio de São Bento para que tenhamos o discernimento, e não aceitemos os conselhos vãos, e para que como ele nos ensinou, não consideremos nada maior e mais importante que amar a Deus e ser amado por Ele.
São Bento, rogai por nós!