Celebramos hoje, 23 de setembro, um santo que foi definido por São João Paulo II como “um religioso que sinceramente amou Cristo crucificado e que participou no mistério da Cruz”, falamos de São Padre Pio de Pietrelcina.
Nascido em 25 de maio de 1887, em Pietrelcina na Itália, Francesco Forgionne, desde criança, costumava fazer penitências e passar longas horas em oração, e aos 16 anos, ingressou no Seminário e adotou o nome de Frei Pio de Pietrelcina. Foi ordenado sete anos depois, em 10 de agosto de 1910.
Como sacerdote, Padre Pio foi para a Igreja um dos mais autênticos testemunhos da expressão “in persona Christi”, devido à sua oferta de vida. Celebrava diariamente às 5h da manhã, mesmo se estivesse enfermo, e como confessor, testemunha-se que Padre Pio chegou a ficar cerca de 18 horas no confessionário. Sua vida se resumia no altar e no confessionário.
Oito anos depois de sua ordenação, Nosso Senhor desejando que Padre Pio se assemelhasse mais a Ele, imprimiu nele as chagas nas mãos, nos pés e no coração. Além dos estigmas, que sangraram continuamente por cinquenta anos, Padre Pio foi dotado de muitos dons, pelos quais ele pode amenizar os sofrimentos das almas, como por exemplo, o dom de milagres, dom de ciência, o dom dos perfumes, e também o dom da bilocação, ou seja, ele podia estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Apesar de ser extremamente dedicado no serviço de oferecer os Sacramentos aos fiéis e no atendimento a eles, Padre Pio também o foi nas obras. Se desgastou na construção da “Casa do Alívio do sofrimento”, um dos hospitais de referência de toda Europa.
Aos 81 anos, no dia 23 de setembro de 1968, com o terço na mão e nos lábios os nomes de Jesus e Maria, Padre Pio partiu rumo à eternidade tão sonhada, e à sua outra missão, já que ele mesmo assegurou aos seus: “Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar”.
Neste dia, peçamos sua intercessão: São Padre Pio, rogai por nós!