Neste primeiro domingo do ano, após a solenidade de Maria, Mãe de Deus, a Igreja comemora a Solenidade da Epifania do Senhor ou “Dia de Reis”, os quais a tradição popular afirma que eram reis, os entende como sábios ou astrônomos, e que eles se chamavam Belchior, Gaspar e Baltazar.

Esta celebração tem origem no fato histórico narrado por São Mateus, da visita dos magos ao Menino Jesus recém-nascido. Por isso, em nossa liturgia, esta comemoração está unida à Epifania, ou seja, à manifestação de Jesus Cristo a todos os povos.

Acerca deste acontecimento, o São Mateus nos conta que os magos vieram do Oriente a Jerusalém seguindo uma estrela a fim de encontrarem e adorarem o rei dos judeus que acabara de nascer. Já em Jerusalém, encontraram Herodes que os enviou à Belém como informantes, mas estes ao encontrarem o Menino com sua mãe, foram avisados em sonho que não deveriam retornar a Herodes.

Sobre esse encontro, o evangelista nos conta que “entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram. Depois, abrindo seus tesouros, ofereceram-lhe como presentes: ouro, incenso e mirra” (Mt 2,11). Acerca destes presentes sabe-se que eles são ricos de significado: o ouro, simboliza a realeza de Jesus, o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana.

Neste dia, peçamos ao Senhor que nos conceda a visão espiritual, para que à exemplo dos reis magos, enxerguemos os movimentos do céu em direção a nós, e que também abramos os cofres de nossos corações para em reconhecimento pelas dádivas recebidas retribuirmos ao amor de Deus com nosso testemunho de vida.