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01/01 Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
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Celebramos hoje, 1º de janeiro, o mais importante título de Nossa Senhora, que é também primeiro dogma mariano definido: Maria Mãe de Deus. Ao refletir sobre essa verdade, chegamos à conclusão que crer nela é uma questão de lógica, afinal disse o Profeta Isaías, quase 750 anos antes de Cristo: “o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco” (Is 7, 14).

A justificativa para a definição do dogma de uma verdade tão óbvia está em uma heresia do século V, que dizia que Jesus tinha duas naturezas, uma humana e outra divina, e assim defendiam que Maria seria mãe apenas de Cristo homem. Para refutar tal teoria, a Igreja observou que a mãe de um indivíduo não é só a mãe do seu corpo, mas da pessoa toda, e que Maria é mãe do Cristo total, do humano e do divino. Assim, no ano 431, no Concílio de Éfeso, outorgou à Nossa Senhora, o título de “Mãe de Deus”, e à essa verdade definiu como dogma de fé católico.

Nesta ocasião, a Igreja recordou também que desde os tempos mais remotos, Maria foi honrada com o título de Mãe de Deus, e que isso pode ser comprovado em alguns textos da Sagrada Escritura, em escritos de santos dos primeiros séculos e confirmado pela devoção do povo cristão, tanto que a arqueologia atesta que foi encontrado no Egito, no ano de 1927, um fragmento de papiro com uma oração que remonta ao século III. Nele está escrito: “À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita”.

O título de Mãe de Deus, expressa bem o papel de Maria na história da salvação, e nos faz imaginar que sendo Jesus o mestre da obediência, ele não burlou o quarto mandamento e sempre honrou sua mãe, inclusive no supremo sacrifício do calvário, ao confiá-la aos cuidados do discípulo João. Cientes disso, façamos como o discípulo amado, abracemos a herança preciosa que Jesus nos deu no Gólgota: Maria, Sua mãe!