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05/02 Intenções para a Santa Missa
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Nossas comunidades têm o habito de anunciar, durante a Santa Missa, as intenções pelas quais será celebrada a Eucaristia.

As pessoas procuram o sacerdote ou a equipe litúrgica da comunidade e solicitam que a Missa, seja celebrada numa determinada intenção: por alma de um falecido, ou em ação de graças por um aniversariante, ou pelo sucesso de uma operação… e assim por diante.

A Missa, que é o sacrifício de Jesus na cruz, tem um valor espiritual infinito. Portanto, “rezar” a Missa por um falecido, por um doente ou em ação de graças é encomendar a oração mais poderosa que se pode oferecer.

Em princípio, tal costume não merece objeção. Porém, com frequência, acontecem desvios. Há pessoas que “encomendam” a missa, mas, não se envolvem, não se interessam pessoalmente pela celebração, imaginam que sua própria participação na oração não é nem mesmo necessária, pois o efeito do sacramento depende apenas do ministro ordenado. Se foi registrada a intenção o efeito seria automático.

Qual a maneira correta de colocar as intenções?

Cada membro da assembleia pode e deve participar ativamente na Missa. A intenção que foi encomendada deve estar, em primeiro lugar, dentro do nosso próprio coração. Mais importante e mais relevante que a leitura da lista de intenções durante a Missa, muitas vezes extensa e monótona, é estar consciente de que podemos nos unir com Jesus que se oferece no sacrifício do altar, colocando mentalmente nossas intenções.

  • O interessante é que há momentos específicos para isso na própria estrutura da celebração:
  • Quando chegamos à igreja e, em silêncio, nos colocamos diante do sacrário, fazendo já nossas intenções;
  • Quando o sacerdote, depois do Ato Penitencial ou do Glória diz “oremos”, antes da primeira oração da Missa;
  • Durante a Oração Eucarística, quando se reza pela Igreja, pelo Papa, pelo bispo… é o momento de rezar pelos vivos. É mais um momento para colocar, em silêncio, nossas intenções particulares;
  • Ainda durante a Oração Eucarística, quando se reza pelos que já deixaram esta vida (momento de silêncio). É o momento de rezar, no silêncio do coração, pelos nossos falecidos;
  • Quando se reza pela paz, outro momento privilegiado para colocarmos nossas intenções, agradecer ou pedir pelos que sofrem ou necessitam de uma graça especial;
  • Na hora da comunhão, estando com Ele dentro do coração. É hora de lhe falar sobre as nossas intenções, na intimidade e na profundeza da fé.

Pelo que podemos perceber a gente desperdiça essas excelentes oportunidades de colocar bem dentro do Coração de Jesus as nossas intenções, aquelas que de fato podem brotar do nosso próprio coração. “Mandar celebrar Missa”, o que relativamente é muito fácil, e depois não participar devidamente e conscientemente da Eucaristia acaba sendo incoerente.

Cleiton Marcos – Ministério de Acólitos
Adaptado do texto do Padre Marcio Canteli. Diocese de Bragança Paulista