Santo Tomás de Aquino afirmou que crer “é o ato da inteligência que presta o seu assentimento à verdade divina, por determinação da vontade, movida pela graça de Deus”. Para colaborar com essa compreensão, o Catecismo da Igreja Católica ilustra que “a fé é um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele” (§ 153), mas “não é menos verdade que crer é um ato autenticamente humano” (§ 154).
Diante desta característica da fé, dizer que a fé nos sustentará requer de nós que cooperemos com a graça divina, que nos movamos a confiar e nos abrir aos auxílios interiores do Espírito Santo.
Ao olhar para o exemplo dos nossos santos reconhecemos que foi justamente a fé que os sustentou em meio às adversidades que passaram. São João Paulo II aos 19 anos já não tinha mais familiares e muitos amigos foram mortos pelos nazistas, e os videntes da Virgem Maria? Todos, em todas ocasiões viveram resignadamente em meio a desconfianças, incompreensões, perseguições e enfermidades. O que os sustentou? A fé.
Portanto, não duvidemos, não somente neste tempo de pandemia, mas em todas as situações infelizes, a fé também a nós, nos sustentará. Não duvidemos, exercitemos nossa fé.