“De modo que já não são dois, mas uma só carne”, assim Nosso Senhor Jesus Cristo definiu a condição dos cônjuges a partir da união matrimonial. O sacramento do matrimônio é, portanto, é um desafio de amor, onde o casal deseja se “fundir” debaixo da benção de Deus, o que requer a capacidade de se abnegação, onde a oferta para o outro mata o egoísmo, e dá lugar a fecundidade, já que “o grão de trigo não cair na terra e não morrer, permanecerá ele só; mas se morrer produzirá muito fruto”.
Para tanto, o Catecismo da Igreja Católica, esclarece que é Cristo a fonte da graça para o matrimônio: “Assim como outrora Deus veio ao encontro do seu povo com unia aliança de amor e fidelidade, assim agora o Salvador dos homens e Esposo da Igreja vem ao encontro dos esposos cristãos com o sacramento do Matrimónio. Fica com eles, dá-lhes a coragem de O seguirem tomando sobre si a sua cruz, de se levantarem depois das quedas, de se perdoarem mutuamente, de levarem o fardo um do outro, de serem ‘submissos um ao outro no temor de Cristo’ (Ef 5, 21) e de se amarem com um amor sobrenatural, delicado e fecundo. Nas alegrias do seu amor e da sua vida familiar, Ele dá-lhes, já neste mundo, um antegosto do festim das núpcias do Cordeiro” (§1632).
Com grande encargo deve ser considerado o passo que um cristão dá rumo ao matrimônio, uma vez que grande é a sua importância e a esperança da Igreja no seu testemunho. Para melhor orientar os fiéis sobre o mistério do amor humano e a espiritualidade a partir do corpo, nosso saudoso papa São João Paulo II, dos anos 1979 a 1984, proferiu 129 audiências sobre temas afins, que foram transcritas e denominadas como a “Teologia do Corpo”. Nela basicamente intuímos que pelo fato de o Verbo de Deus ter se feito carne, o corpo entrou pela porta principal na teologia, e “o corpo, de fato, e só ele, é capaz de tornar visível o que é invisível: o espiritual e o divino. Foi criado para transferir para a realidade visível do mundo o mistério oculto desde a eternidade em Deus e assim ser sinal d´Ele”, afirmou o pontífice.
Nestes escritos, São João Paulo II ilustra o quanto a união matrimonial é uma prefiguração da união de Cristo e da Igreja, a qual São Paulo já equiparava: “As mulheres sejam submissas a seus maridos… Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef 5, 22. 25), analogia esta, que nos faz pensar com responsabilidade, que o matrimônio não é o “parque de diversões” como alguns pensam, mas uma condição sagrada que me exige maturidade, generosidade e espiritualidade.
O Sacramento do Matrimônio em nossa Paróquia
Devido a sua seriedade, para a realização do Sacramento do Matrimônio na nossa paróquia, há algumas exigências a serem observadas, e que para isso o processo matrimonial deve ser iniciado, pelo menos, quatro meses antes da data esperada, processo esse que passa pela juntada de documentos e demais ajuste, até a entrevista com o padre.
Vale lembrar que na nossa paróquia são realizados casamentos em três das nossas comunidades: Comunidade Nossa Senhora das Graças no bairro Esperança, Comunidade Atos dos Apóstolos no Ideal e Comunidade São Geraldo no bairro Bom Jardim.
É importante ressaltar também, que tendo em vista as demais celebrações e atividades da paróquia, nossos padres estão disponíveis para os horários de 11h às 16h, e também o horário de 21h, com exceção dos dias que tiverem Festas dos Padroeiros, já no 2º sábado, podem assumir as celebrações também os horários de 18h, 19h, 20h e 21h.
Ademais, para incentivar os casais que já moram juntos, pertencem ao território da paróquia São Geraldo, professam a fé católica, e que não possuem nenhum impedimento para receber o sacramento do matrimônio, nossa paróquia está organizando o casamento comunitário. Interessados deverão se inscrever até dia 20 de setembro, na secretaria paroquial. Mais informações, entre em contato com a secretaria paroquial, pelos telefones (31) 3826-5213/ (31) 98699-0212, pelo nosso site ou aplicativo da paróquia.
Os encontros são destinados aos casais pertencentes ao território da paróquia São Geraldo e que professem a fé católica.”