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27/11 Notícias da Paróquia Nossa Senhora das Graças
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A origem do título mariano que celebramos hoje, Nossa Senhora das Graças, nos remete à aparição da Virgem Maria à Santa Catarina de Labouré, em Paris na França. Sobre Catarina, conta-se que ela pertencia à uma família numerosa e muito devota. Aos 9 anos condoída pela morte de sua mãe, vai até uma imagem de Nossa Senhora e lhe diz: “De agora em diante, tu serás a minha mãe”.

Certa noite, Catarina teve um sonho que se passava em uma Igreja, nele viu um sacerdote idoso que lhe chamava e ela com medo afastava dele até que ele disse: “Hoje foges de mim, mas um dia se sentirá feliz em vir até mim”. Catarina não entendeu o sonho, somente seis anos mais tarde, quando aos seus 18 anos, ao ir visitar o Convento das Irmãs da Caridade se deparou com a foto do padre que estava em seu sonho, e descobriu que era o fundador da Ordem, São Vicente de Paulo. Catarina discerniu então, que seguir os passos de São Vicente era a vontade de Deus para sua vida, o que veio se realizar aos seus 23 anos quando conseguiu ingressar na Ordem.

Em sua oração Catarina tinha experiências extraordinárias, mas uma ainda lhe faltava: ver Nossa Senhora. Um dia, movida pela fé, engoliu um pedaço da roupa de São Vicente que tinha como relíquia, pedindo a ele sua intercessão para que pudesse ver a Virgem Maria, era 18 de julho de 1830. Testemunha-se que após o recolhimento das irmãs, Catarina foi acordada pelo seu anjo da guarda que após guiá-la até à capela, anunciou: “Eis a Santíssima Virgem”. Erguendo os olhos, Catarina contemplou Nossa Senhora sentada na cadeira do confessor, correndo se ajoelhou em seus pés, e ali junto do colo de Maria passou as horas mais felizes de sua vida. Nesta ocasião, a Santíssima Virgem lhe fez muitas revelações e garantiu: “Venha aos pés deste altar. Aqui, as graças serão dadas a todos que pedirem com confiança e fervor”.

Meses se passaram e em 27 de novembro Nossa Senhora apareceu à Catarina novamente, e desta vez lhe pediu que fossem cunhadas medalhas com sua aparência daquele dia. Contudo, a distribuição das primeiras 1500 medalhas aconteceu somente dois anos depois, onde em meio de uma sofrida epidemia de cólera, muitos milagres foram testemunhados, rendendo assim o apelido à medalha de “milagrosa”.

Em meio à tantas graças, Catarina viveu sua vocação no silêncio e no escondimento, só revelou à sua superiora que ela era quem recebeu a revelação da medalha, na véspera de sua morte a pedido de Nossa Senhora. Falecera em odor de santidade. Sessenta anos depois, ao abrirem o caixão de Catarina, encontraram seu corpo intacto e ao examinar seus olhos grande foi a surpresa de todos, eles estavam como se ela ainda estivesse viva.

Neste dia que fazemos memória à Nossa Senhora das Graças, peçamos à Virgem Maria, pela intercessão de Santa Catarina de Labouré, que ela nos conceda as graças que nos são necessárias, e que os nossos olhos possam pela fé contemplar sempre a presença dela e de seu Filho no nosso cotidiano. Nossa Senhora das Graças, rogai por nós!

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