Oficialmente, a Campanha da Fraternidade de 2018 terminou. O tema, no entanto, permanece sendo desafio de todos os dias, considerando a realidade da violência e a necessidade urgente de sua superação. O Portal a12.com traz, por exemplo, uma provocação importante sobre a violência cometida contra os jovens. Leia:
“Ao longo de 24 anos (1980-2014), o número de homicídios por arma de fogo cresceu quase 600%. Se considerarmos apenas as vítimas jovens este número apresenta um aumento de aproximadamente 700%. Os dados apontam para o fato de que a disseminação das armas de fogo parece estar estreitamente ligada à violência envolvendo jovens. Os números mostram que o número de assassinato de jovens ultrapassa os limites de politicas de segurança e se transformam em um problema de saúde pública e de civilidade.
Um outro levantamento, de 2015, aponta que pouco mais de 80% dos homicídios de crianças e jovens entre 0 e 19 anos foram cometidos com armas de fogo. A Região Nordeste concentra a maior proporção de homicídios de crianças e jovens por armas de fogo e supera a proporção nacional.
Aí você se pergunta: O que eu efetivamente posso fazer para ajudar a mudar essa realidade? A CF nos provoca a sermos construtores da paz e gestores da fraternidade. A temática deste ano nos convida a enfrentarmos a violência conclamando a todos a assumir o Estatuto do Desarmamento, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), as Defensorias públicas, os Direitos Humanos como iniciativas sociais que enfrentam a violência. Temos em mãos inúmeras ferramentas que nos auxiliam para que sejamos agentes ativos a favor da preservação da vida“.
(Foto e texto: Portal a12.com)