Celebramos hoje, 28 de janeiro, a memória de Santa Inês, virgem e mártir. Seu nome que em latim é “Agnes” significa cordeiro, o que agrega grande sentido e valor ao seu testemunho de vida, pois assim como seu esposo Nosso Senhor, o Cordeiro de Deus, Inês também se sacrificou.

Nascida em 291 em Roma, Inês pertencia a uma família nobre, mas nobre mesmo eram suas intenções, tanto que quando criança, ciente do valor da pureza virginal, fez um voto de ser toda de Deus. Apesar de sua opção, devido à sua riqueza e a sua beleza, muitos jovens importantes a pediam em casamento, e a todos Inês respondia que tinha um compromisso com Jesus, esposo de sua alma.

A despeito disso, os pretendentes a denunciaram às autoridades como sendo cristã, e ameaçaram torturá-la, o que não amedrontou a jovem. Intimada a adorar deuses pagãos, a jovem Inês respondeu fazendo o sinal da cruz. Enfurecido, o imperador mandou-a um prostíbulo, e a isso ela respondeu: “Jesus Cristo vela sobre a pureza de sua esposa e não permitirá que lh’a roubem. Ele é meu defensor e abrigo. Podes derramar o meu sangue. Nunca, porém, conseguirás profanar o meu corpo, que é consagrado a Jesus Cristo”. No lugar da prostituição, o rapaz que se atreveu a aproximar-se de Inês caiu por terra como que fulminado por um raio. Então o imperador, ainda mais furioso, mandou que ela fosse decapitada, ordem essa que trouxe grande alegria à Inês, pois finalmente ia encontrar seu esposo celeste. Com um golpe de espada, Inês completou seu martírio tendo apenas 13 anos. Conta-se dias depois da sua morte, Inês apareceu a seus pais, tendo ao seu lado um cordeirinho na companhia de um coro de virgens.

Peçamos neste dia, a intercessão de Santa Inês, a padroeira da castidade, para que tenhamos como ela, força de vontade e determinação na busca de conservar a virtude da pureza, afinal somente “os puros verão a Deus” (Mt 5, 8). Santa Inês, rogai por nós!