O ano jubilar, iniciado no Natal, convida-nos a ser peregrinos de esperança! Proclamada hoje Mãe de Deus e nossa, Maria nos acompanha nesse caminho de conversão, ajudando-nos a nos tornarmos portadores de discursos e práticas de paz. Dirijamos ao Pai, de coração sincero, o pedido expresso na mensagem proposta pelo papa para este dia mundial da paz: “Perdoai-nos as nossas ofensas; dai-nos a vossa paz”.

Iniciamos novo ano civil, celebrando a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. “Nascido de mulher,” essa é a descrição bíblica para apresentar esse dia solene dedicado a Maria Santíssima, Mãe de Deus. Em Jesus, a face de Deus se voltou para o homem, pois ao mesmo tempo em que é verdadeiro Deus é também verdadeiro homem. Sendo mãe de Jesus, Maria atesta para nos a encarnação e opera em nossa caminhada o sinal do Sim dado a Deus e como ser carnal e instrumento do Salvador na vida de tantas pessoas.

Em 24 de dezembro de 2024, o Papa Francisco inaugurou oficialmente o Ano Santo, também conhecido como Jubileu, destrancando a Porta Santa da Basílica de São Pedro, um ato crucial que simboliza esperança e redenção. Com a chegada de 2025, os cristãos de todo o mundo são convidados a mergulhar em um momento especial de fé e reflexão: além de o Ano Novo, o Ano Santo é uma celebração que ocorre a cada 25 anos para renovar a esperança e fortalecer os valores de fraternidade e solidariedade.

Em sua homilia, o pároco, padre Aloísio Vieira, nos fez  refletir sobre a passagem do ano com seus 365 dias. Lembrando que apesar de sabermos que não temos certeza se estaremos vivos no final de 2025 fazemos planos que muitas das vezes não conseguimos realizar, pois existem várias razões pelas quais as pessoas não conseguem realizá-los, levando à frustração. Ele citou um exemplo prático que é preparar um terreno para o plantio: primeiro temos que limpar o terreno (capinar, retirar os galhos) fazer as covas, adubar e colocar a semente e aguardar ela germinar para lá na frente colher. Tudo no seu tempo.

Mas muitas vezes perdemo-nos ao longo da caminhada por perda de interesse ou motivação fora da nossa realidade. Desânimo, obstáculos ou reveses inesperados desanimam. Procrastinação: Adiamento constante de tarefas. Baixa autoestima: Dúvidas sobre capacidades próprias. Objetivos irrealistas: Metas muito ambiciosas ou inatingíveis. Falta de planejamento: Não definir estratégias claras, conflitos pessoais, problemas familiares ou relacionamentos entre outros.

Nos deixou pistas como: Defina objetivos realistas, estabeleça metas alcançáveis. Crie um plano de ação, desenvolva estratégias claras. Priorize e Foque em tarefas essenciais. Divida objetivos em etapas: Tarefas menores e gerenciáveis. Busque apoio. Compartilhe objetivos com amigos ou familiares. Aprenda a gerenciar o tempo: Técnicas de produtividade. Perdoe-se. Aceite erros e continue em frente.  Enfim, celebre os progressos, reconheça conquistas intermediárias. Assim no final dos 365 dias poderemos nas graças de Deus colher os frutos da Vitoria.

Texto e fotos: Vilton Cantarino Silva – Pastoral da Comunicação;

Fonte : Elo Litúrgco.