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05/07 Notícias da Paróquia Solenidade do Sagrado Coração de Jesus é celebrada na Paróquia São Geraldo
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“Eis o Coração que tanto amou os homens, e nada poupou
até esgotar-se e consumir-se para testemunhar-lhes o seu amor”

A Igreja celebra a Festa do Sagrado Coração de Jesus na sexta-feira da semana seguinte à Festa de Corpus Christi. Na Paróquia São Geraldo Magela foi celebrada na Igreja Matriz pelo pároco Pe. Aloísio Vieira com assistência do Diácono Henrique. Em preparação para a festa foi celebrado o Tríduo preparatório , sendo que o primeiro dia foi celebrado na comunidade Maria de Nazaré, o segundo na Matriz São Geraldo e o terceiro na comunidade Sagrada Família.

O coração é mostrado na Escritura como símbolo do amor de Deus. No Calvário o soldado abriu o lado de Cristo com a lança . Diz a Liturgia que “aberto o seu Coração divino, foi derramado sobre nós torrentes de graças e de misericórdia”. Jesus é a Encarnação viva do Amor de Deus, e seu Coração é o símbolo desse Amor. Por isso, encerrando uma conjunto de grandes Festas (Páscoa, Ascensão, Pentecostes, Santíssima Trindade, Corpus Christi), a liturgia nos leva a contemplar o Coração de Jesus.

Durante a Missa foram entregues as fitas de consagração aos novos membros do Apostolado da Oração paroquial. Ao final da Missa foi realizada a Coroação da imagem do Sagrado Coração de Jesus pelo Ministério de Jovens do Grupo de Oração Mensageiros da Fé.

Após a Missa no pátio da Matriz houveram barraquinhas onde estavam sendo vendidas comidas típicas (Feijão tropeiro, canjiquinha, pastel etc.), a arrecadação das barraquinhas foi destinada para o custeamento das programações da catequese da nossa Paróquia. Para diversão das crianças teve brincadeiras como boca de palhaço e quadrilha que foi dividida em duas modalidades, uma para as crianças e outra para os adultos e adolescentes.

A história do Sagrado Coração de Jesus

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é muito antiga; os Padres da Igreja já falavam dela; tudo brota daquele Coração “manso e humilde” que por nós foi transpassado pela lança do soldado Longuinho, na Cruz do Calvário. Dele saiu sangue e água, símbolos do Batismo e da Eucaristia, e também da Igreja, Esposa de Cristo, que nasce do lado aberto do novo Adão, como Eva nasceu do lado aberto do primeiro.

Após uma fase de eclipse, esta devoção ganhou novo impulso após as visões de Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690), difundidas por seu confessor São Claude de la Colombière (1673-1675).
Era uma época difícil, onde havia uma heresia chamada Jansenismo, de Jansen, que pregava um cristianismo triste, onde poucos se salvavam, onde se disseminava um medo de um medo de receber Jesus eucarístico, etc.

Para eliminar essa tristeza Jesus mostrou seu Coração humano e misericordioso a Santa Margarida, como tábua de salvação para todos os pecadores que nele confiassem. Recolhida, em profunda oração, pela porta do tabernáculo saiu uma espécie de vapor que foi se transformando na figura de homem que se encaminhou até ela e ali na sua presença abriu a túnica que lhe cobria o peito, lhe mostrando o coração em chamas inextinguível e lhe disse: “Eis aqui o coração que tanto amou os homens e pelos quais é tão mal correspondido, pelo menos tu, filha minha, chora pelos que me ofendem, geme pelos que não querem orar, imola-te pelos que renegam e blasfemam contra o meu
santo nome. Prometo-te na grandeza do meu amor que abençoarei os lares que neles me hospedem, que os que comungarem durante nove primeiras sextas-feiras seguidas, não morrerão sem receber os sacramentos da penitência e da Eucaristia”. Depois de 150 anos de enormes dificuldades impostas especialmente pelos jansenistas e o terror da Revolução Francesa, em 1856, Pio IX instituiu a festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus, propondo, segundo a recomendação dos santos, a consagração do mundo ao Coração de Jesus.

A piedade ligada ao Coração de Jesus está em união com a devoção ao Imaculado Coração de Maria.
Muitos santos recomendaram esta devoção: São João Eudes, Santa Margarida Maria Alacoque, São Luís Grignion de Montfort, Santa Catarina Labouré e São Maximiliano Kolbe.

Reportagem: Bruno Garcia
Fotos: Lurdinha
Pastoral da Comunicação

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