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18/02 Notícias da Paróquia Com o tema Espiritualidade, Pastoral Carcerária promove Retiro em Ipatinga (MG)
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“Estava preso e viestes me ver”

No domingo (16/02), a Pastoral Carcerária da Região Pastoral 3 da Diocese de Itabira-Cel. Fabriciano, reuniu-se em retiro espiritual no Centro Pastoral Santo Antônio – Paroquia São Geraldo em Ipatinga (MG). Em uma roda de conversa colocaram em discussão e meditaram as dez propostas a serem desenvolvidas no desencarceramento e na catequese de adultos, com os encarcerados e seus familiares. O retiro teve a assessoria da agente Maria da Glória, da Paróquia Cristo Redentor de Ipatinga.

Durante a sua reflexão, Maria da Glória diz que “o Papa Francisco afirma claramente, que o modelo de Igreja de nosso tempo deve ser uma Igreja ‘em saída’: É vital que hoje a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo”. Ainda conclui dizendo que em concordância com as declarações do papa, o Documento de Aparecida afirma que: “A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais”.

A proposta de desencarceramento propõe um plano plurianual, a ser executado pelos três poderes ‒ Executivo, Judiciário e Legislativo ‒ e pelos entes federativos, com o objetivo de reduzir a população carcerária e os danos causados pela prisão. Em uma situação análoga à abolição da escravidão, o sistema carcerário expele os indivíduos sem oferecer a mínima condição para que eles sejam reintegrados na sociedade.

Sobre a catequese de adultos com os encarcerados e familiares muito se tem falado sobre uma Catequese de Iniciação à vida Cristã de Inspiração Catecumenal, o IVA. Muito também se tem escrito sobre o tema. Os desafios para que a mesma se torne efetiva estão cada vez maiores. Aprendemos que a catequese carrega consigo a tarefa de introduzir o cristão no mistério da vida do Cristo ressuscitado. Que ela seja inculturada, ou seja, consiga assumir os valores da cultura, a linguagem, os símbolos, a maneira de ser e de viver do povo nas suas diversas expressões cultural. Que seja uma catequese integrada com as outras pastorais fazendo da Igreja particular toda ela de inspiração Catecumenal. Assim, a catequese, enquanto atividade específica faz-se presente em todas as pastorais, não seria diferente, ela está presente também na Pastoral Carcerária.

Maria Celia, anfitriã que acolheu os agentes, explicou que, para que uma pessoa seja agente da Pastoral Carcerária deve primeiro receber o chamado de Deus: “um chamado que acontece a partir de pessoas ou acontecimentos. Depois de chamada é motivada pelo Espírito e pela palavra de Deus para trabalhar em favor das pessoas mais pobres e excluídas”. Finalizando disse que “sendo assim, a Pastoral Carcerária, hoje, dentro de uma Igreja ‘em saída’, tem uma única e irrenunciável expressão: o mundo sem cárceres”.

Pastoral da Comunicação
Foto: de Maria de Lourdes Messina
Fonte: Maria Celia – Pastoral Carcerária.

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