Os sacramentos são sinais sensíveis que nos dão a graça santificante e certas graças específicas, e quanto ao Sacramento da Unção dos Enfermos, uma das grandes bênçãos que ele oferece é fortalecer os doentes para a batalha contra as tentações e contra a possibilidade de perder a confiança e a esperança em Deus mediante os males da enfermidade.

A Tradição da Igreja reconhece neste rito o cumprimento da ordem de Nosso Senhor Jesus no Evangelho de São Marcos (cf. Mc 6,13), e nos recorda do pedido do apóstolo São Tiago: “Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se ele cometeu pecados, lhe serão perdoados” (Tg 5,14-15).

Acerca deste sacramento nos diz o Catecismo da Igreja Católica: “Pela santa Unção dos Enfermos e pela oração dos presbíteros, toda a Igreja encomenda os doentes ao Senhor, sofredor e glorificado, para que os alivie e os salve: mais ainda, exorta-os a que, associando-se livremente à paixão e morte de Cristo, concorram para o bem do povo de Deus“ (CIC § 1499).

De forma concreta, o Catecismo cita efeitos específicos que a Unção dos Enfermos produz, dentre elas estão a preparação da alma para o Céu, o perdão dos pecados veniais, das imperfeições, e se Deus julgar oportuno para a salvação do enfermo, a graça da recuperação da saúde. No entanto, vale ressaltar que “a Unção dos Enfermos não é um sacramento apenas dos que estão no fim da vida. Ela pode ser recebida quando o fiel começa, por doença ou por velhice, a correr o risco de morrer (CIC § 1514).

Se você conhece alguém que se encontre em perigo de vida face a uma doença grave, ou por velhice acompanhada de avançada debilidade, procure o sacerdote de sua Paróquia e solicite o Sacramento da Unção dos Enfermos. Contemos com tão grande graça que disponibiliza a Santa Mãe Igreja.